Primoz Roglic quer ganhar a
Volta a França, antes de se reformar, de tal forma que o esloveno deixou a Team Visma | Lease a Bike no final de 2023 em busca de oportunidades de liderança no Tour. No final, essa oportunidade veio da Red Bull -
BORA - hansgrohe.
As coisas não começaram exatamente bem para Roglic, com um
Paris-Nice aquém das expetativas, antes de ficar envolvido na grande queda na Volta ao País Basco, em abril. Depois de uma longa paragem devido a lesão, o esloveno regressou em força às corridas, conquistando a vitória na geral no Critérium du Dauphiné, apesar de uma quebra na última etapa que quase o levou a perder a camisola amarela para Matteo Jorgenson.
Na Volta a França, Roglic estava bem posicionado a meio da segunda semana, ocupando o 4º lugar da geral, mas não muito longe de adversários como o compatriota Tadej Pogacar, o antigo colega de equipa Jonas Vingegaard e Remco Evenepoel. Depois, duas quedas violentas em dias consecutivos (etapa 12 e etapa 13), levaram o líder da Red Bull - BORA - hansgrohe a abandonar a corrida. É a terceira Volta a França consecutiva que Roglic começa, mas não termina.
Primoz Roglic estava em 4º, a 2:15 de Tadej Pogacar, antes das quedas
Embora alguns considerem que esta é a última oportunidade para Roglic, que terá 35 anos quando o Tour do próximo ano chegar, a Red Bull - BORA - hansgrohe não desiste já do seu líder. "Não acho que ele seja demasiado velho", diz o diretor desportivo
Rolf Aldag ao Cyclism'Actu. "A idade é uma coisa, mas é a energia que ainda temos. O Primož não é um tipo que começou aos 10 anos. Começou mais tarde. Vê-se como os olhos dele brilham quando fala de corridas, como se emociona com as corridas".
"Não acho que seja um tipo com quem não devamos planear e que pensemos 'agora está acabado'", conclui Aldag a sua avaliação de Roglic. "Ele ainda é um ciclista muito motivado... Ainda podemos estabelecer muitos objetivos com ele."