Primoz Roglic em tom de brincadeira sobre a época de 2025: "Vou escolher as corridas em que o Pogacar não vai estar presente"

Primoz Roglic embarcou numa primeira época com as cores da Red Bull - BORA - hansgrohe em 2024. Embora o seu objetivo final, a Volta à França, não se tenha concretizado, a 4ª vitória na Volta a Espanha, um recorde absoluto, e outros triunfos garantiram uma época de sucesso para o esloveno.

"É possível melhorar em todas as áreas", foi a avaliação imediata de Roglic numa conversa aprofundada com o meio de comunicação esloveno Siol. "É uma equipa enorme, na qual há, estou a falar por alto, cerca de cem pessoas. É preciso algum tempo para conhecer todos os ciclistas e o staff. É claro que é diferente, a cultura também é diferente, é realmente um ambiente completamente novo e precisamos de tempo para nos habituarmos a eles. Mas tendo em conta tudo o que fizemos este ano, não nos podemos queixar".

A já mencionada vitória na Vuelta foi o ponto alto, mas a vitória na geral do Criterium du Dauphine e o facto de ter feito parte da equipa vencedora do Campeonato do Mundo da Eslovénia, ao lado de Tadej Pogacar em Zurique, deram a Roglic muitas razões para refletir no final da época.

No entanto, a época terminou um pouco mais cedo do que o previsto, uma vez que o atleta de 34 anos decidiu concluir a sua campanha antes da Volta à Lombardia. "Nem tudo foi exatamente o ideal e entrei na Vuelta um pouco sob pressão... Simplesmente, já não estava suficientemente bem e era necessário terminar a época, descansar e, lentamente, olhar para a próxima época", explica o esloveno sobre a razão do final prematuro da época.

Relativamente à época de 2025, Roglic ainda não elaborou um plano completo: "Vou escolher corridas em que o Tadej não esteja presente. Ainda temos de chegar a acordo sobre isso", brinca. "Veremos, ainda não pensei no programa das corridas ao pormenor".

No entanto, com a Volta a Itália a atravessar a fronteira com a Eslovénia, o percurso torna-se bastante tentador para o antigo Camisola Rosa regressar à primeira Grande Volta da temporada. "Só podemos imaginar como será, quando o Giro passar por aqui", avalia o vencedor da Volta a Itália de 2023. "Mas primeiro tenho de fazer um 'reset' e passar algum tempo em 'off', e depois pensaremos onde vou correr no próximo ano."

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