Quem são os 10 melhores ciclistas franceses da história? Hinault, Anquetil, Jalabert, Alaphilippe...

Ciclismo
domingo, 15 outubro 2023 a 5:30
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Não há dúvida de que o ciclismo mundial tem grandes lendas, e a França tem sido o lar de alguns dos ciclistas mais notáveis de todos os tempos. Eis os 10 melhores ciclistas franceses da história que deixaram uma marca indelével no desporto de duas rodas. Com nomes míticos como Bernard Hinault, Jacques Anquetil, Raymond Poulidor, Laurent Fignon ou Laurent Jalabert. Dos actuais, Julian Alaphilippe é o único a aparecer.
1. Bernard Hinault.
O primeiro lugar desta lista pertence indiscutivelmente a Bernard Hinault, apelidado de "O Texugo". O seu extraordinário recorde de 10 vitórias em Grandes Voltas (5 em França, 3 em Itália e 2 em Espanha), 9 clássicas (onde se destacam 4 monumentos: 2 Voltas à Lombardia e 2 Liège - Bastogne - Li`ège) e um título de campeão do mundo (1980) fazem dele um dos maiores ciclistas de todos os tempos. Hinault dominou o pelotão com um estilo de ciclismo extravagante e ofensivo, que o tornou temido por todos os seus rivais.
2. Jacques Anquetil.
Jacques Anquetil, o primeiro ciclista a vencer a Volta à França por cinco vezes, é um ícone do ciclismo. Foi também o primeiro francês a vencer a Volta a Itália e teve a capacidade de se manter ao mais alto nível durante 15 anos. Embora lhe tenha faltado um título de campeão do mundo e uma vitória na Paris-Roubaix, o seu impressionante registo nas três Grandes Voltas (venceu também a Volta a Itália por duas ocasiões e a Volta a Espanha uma vez) torna-o uma figura lendária.
Louison Bobet, conhecido como o "maior perfeccionista do ciclismo francês", conseguiu destacar-se em 4 dos 5 monumentos, 2 das 3 Grandes Voltas e um título de campeão do mundo (1954). A sua rivalidade com Jean Robic marcou a sua carreira e o seu estilo único tornou-o uma celebridade dentro e fora da estrada.
4. Raymond Poulidor
Raymond Poulidor, apesar de não ter ganho a Volta a França, desafiou dois gigantes dos anos 60 e 70, Anquetil e Merckx. Com 14 participações na Volta à França e numerosos actos de bravura nas colinas francesas, Poulidor tornou-se uma lenda. Vencedor de clássicas e especialista em corridas de etapas, a sua carreira brilhante não deve ser esquecida.
5. Laurent Fignon
Laurent Fignon, apelidado de "Il Professore", esteve perto de ganhar três Grandes Voltas num ano. A sua coragem e classe permitiram-lhe desafiar o domínio de Hinault na década de 1980. Apesar de não ter ganho a tripla, Fignon deixou uma marca indelével no ciclismo francês e mundial.
6. Julian Alaphillipe
Julian Alaphilippe, aos 30 anos, já provou ser um dos ciclistas mais versáteis e carismáticos da atualidade. Apesar de não ter vencido uma Grande Volta, tem tido sucesso nas corridas de um dia e tem cativado os fãs com o seu entusiasmo e estilo. Dois títulos de campeão do mundo consecutivos (2020 e 2021) e dias de amarela na Volta a França destacam a sua posição nesta lista.
7. Bernard Thévenet
Bernard Thévenet, vencedor da Volta a França em 1975, é recordado por ter batido regularmente Eddy Merckx. A sua capacidade de vencer o "Canibal" em duas ocasiões marcou a sua carreira. Embora não tenha construído um palmarés extenso, as suas façanhas na Volta a França tornaram-no uma figura importante.
8. Laurent Jalabert
Laurent Jalabert destacou-se em etapas dos três Grandes Voltas e ganhou dois Monumentos (Mil´ão - San Remo e Volta à Lombardia). A sua versatilidade e a sua capacidade de vencer em diversos terrenos tornaram-no simultaneamente admirado e contestado. Foi um pioneiro nas corridas de longa distância e nas montanhas.
André Darrigade, um dos maiores roladores de todos os tempos, distinguiu-se por vestir a camisola arco-íris (1959), amarela e verde e ganhar um Monumento (Volta à Lombardia). O seu legado poderia ter sido ainda maior se não tivesse perdido a Volta a França de 1956 devido a um furo e a desentendimentos com o chefe de equipa.
10. Richard Virenque
Richard Virenque, embora conhecido sobretudo pela Volta a França, era um dos favoritos do público francês. As suas sete camisolas da montanha, sete vitórias em etapas e dois pódios na Volta a França fizeram dele uma força motriz nas etapas de montanha e um ícone do ciclismo francês.

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