Ranking UCI 2025 - Pogacar, Vingegaard e Del Toro no pódio, João Almeida termina o ano em 5º

A atualização final da temporada de 2025 inclui corridas asiáticas como a Volta a Guangxi e a Utsunomiya Japan Cup Road Race, além de duas clássicas italianas - Giro del Veneto e Veneto Classic - a Volta à Holanda e o Crono das Nações.

Pode consultar a atualização anterior das classificações UCI aqui. Como esperado, o top 3 manteve-se inalterado na última semana, com Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Isaac del Toro a completarem o pódio.

Pogacar encerra uma época histórica com 11.680 pontos, tendo vencido praticamente todas as corridas em que participou, incluindo a Volta a França, o Campeonato do Mundo de estrada, o Campeonato da Europa, três Monumentos (Volta à Flandres, Liège-Bastogne-Liège e Il Lombardia) e muitos outros êxitos.

Jonas Vingegaard mantém-se com 5.924 pontos, depois de mais uma temporada sólida, na qual somou a Vuelta a Espanha ao seu palmarés e terminou em segundo lugar na Volta a França. No entanto, nunca conseguiu ultrapassar o seu principal rival, Pogacar, e deverá trabalhar durante a época baixa para tentar reduzir essa diferença em 2026.

Isaac del Toro terminou a temporada em grande. Venceu 16 vezes este ano, o que lhe permite ocupar o terceiro lugar, apesar da sua tenra idade (21 anos). Ultrapassou Mads Pedersen na semana passada e somou ainda mais pontos esta semana, depois de vencer o Giro del Veneto. Os 200 pontos conquistados não foram suficientes para ultrapassar Vingegaard, mas está a apenas 245 pontos de distância. Se a temporada tivesse durado um pouco mais, provavelmente teria terminado em segundo lugar.

A maioria dos ciclistas de topo não compete na última semana da temporada, o que se reflete nas classificações. Não houve alterações no top 15, com destaque para Oscar Onley, que perdeu alguns pontos por não ter viajado para Guangxi para defender os 275 pontos UCI que obteve no ano anterior.

Mads Pedersen e João Almeida completam o top 5, com Remco Evenepoel em sexto. Tom Pidcock terminou em sétimo, logo à frente de Mathieu van der Poel, que teve um calendário reduzido na segunda metade da época. Oscar Onley e Wout van Aert fecham o top 10.

Um dos ciclistas que se deslocou a Guangxi foi o prodígio francês Paul Magnier. O jovem de 21 anos não parou de vencer, conquistando 5 das 6 etapas. Um feito notável, especialmente tendo em conta a sua idade e o facto de a Volta a Guangxi ser uma prova do World Tour, mesmo sem a presença dos principais sprinters.

Todo este sucesso valeu-lhe 226 pontos, suficientes para o colocar na 19ª posição, coincidindo com o número de vitórias que obteve este ano. Curiosamente, foi o segundo ciclista com mais vitórias, atrás de Pogacar, que conquistou 20.

Alguns ciclistas que venceram ou terminaram no top 3 também viram o seu ranking subir. Lenny Martinez, vencedor no Japão, subiu 8 posições, terminando no 31º lugar. Jhonatan Narváez, que terminou em terceiro lugar em Guangxi, subiu 13 lugares, alcançando a 44ª posição.

Finalmente, Jonas Abrahamsen, Diego Ulissi e Florian Vermeersch tiveram bons resultados nas clássicas italianas, ficando muito próximos da vitória. Todos eles subiram entre 14 e 16 lugares, posicionando-se muito perto uns dos outros entre os 85 primeiros.