Richard Carapaz garante que vai à Volta a Itália "para ganhar"!

Richard Carapaz está pronto para regressar à Volta a Itália em 2025, com o objetivo de recuperar a camisola rosa. A poucos meses da corrida, o vencedor de 2019 deixa claro que este é um dos seus maiores objetivos para a época.

Carapaz já provou o seu valor em Grandes Voltas. Conquistou o Giro em 2019 e, em 2024, venceu a sua primeira etapa na Volta a França, ao mesmo tempo que assegurava a camisola de Rei da Montanha. Agora acredita que outra vitória no Giro está ao seu alcance.

"Tenho boas recordações do Giro, e voltar lá este ano é um dos meus maiores objetivos da época. Durante o inverno, a minha preparação foi excelente e durante todo o meu treino em casa, no Equador, só pensava no Giro, e penso que é possível vencer a corrida novamente," Carapaz declarou num comunicado de imprensa da equipa.

A sua ligação à Volta a Itália é profunda e o seu sucesso passado na corrida continua a motivá-lo.

"A minha paixão pelo Giro nunca me abandonou. Em casa, tenho a sala de troféus, a camisola rosa e o troféu que ocupam o centro das atenções, todos os dias, quando os vejo, fico ainda mais motivado para ganhar a corrida. Quero outra camisola rosa".

Espera-se que a edição de 2025 seja ferozmente competitiva, com vários dos principais ciclistas da geral a almejarem a Maglia rosa. No entanto, Carapaz reconhece que o Giro deste ano terá lugar sem as duas forças dominantes das corridas modernas das Grandes Voltas, Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard, algo que poderá alterar a dinâmica da corrida.

"Para o fazer, terei de lidar com um pelotão muito competitivo, mas sem os dois invencíveis Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard. Haverão muitos bons candidatos à vitória, como Primoz Roglic, Juan Ayuso e os irmãos Yates, mas há que contar com isso para uma prova tão importante. Para mim e para a minha moral, vou para lá para ganhar a corrida. Seja quem for que me acompanhe, teremos uma equipa super competitiva. Terei bons companheiros de equipa e sei que eles estarão lá para me ajudar."

Carapaz já estudou o percurso ao pormenor, avaliando onde terão lugar as principais batalhas. Com a Grande Partida na Albânia, a primeira semana já traz montanhas, dando o tiro de partida para três semanas desafiantes. O contrarrelógio e as etapas complicadas da segunda semana exigirão concentração, enquanto a última semana será decisiva, com etapas de montanha brutais que provavelmente determinarão o vencedor geral.

"Já vi o percurso várias vezes. O início na Albânia e as três etapas que lá se realizam serão difíceis e na primeira semana estaremos nas montanhas. A segunda semana é importante com o contrarrelógio e as etapas em que é preciso ter cuidado e, claro, a última semana, como sempre aqui, é muito dura. É aí que a corrida se vai decidir."

"Gosto muito do percurso, há algumas subidas que conheço, mas também há outras novas. Para mim e para a equipa, o plano é chegar ao Giro em perfeitas condições. É sempre bom ter resultados antes, para ganhar moral, mas o que importa é melhorar a minha forma. Estou a fazer figas e a sonhar com a vitória na Volta a Itália".

Aos 31 anos, Carapaz sabe que as suas oportunidades de lutar por vitórias em Grandes Voltas não são ilimitadas, mas continua confiante de que ainda tem mais duas ou três hipóteses de alcançar a vitória na classificação geral.

"Tenho 31 anos e esta não é a minha última oportunidade, talvez ainda tenha duas ou três oportunidades na minha carreira para a classificação geral, mas quero fazer com que este ano conte", disse.

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