"Se ele não acreditasse que poderia escrever história, teria parado" - O treinador de Mark Cavendish confiante nas esperanças de vitória do seu corredor

Mark Cavendish vai fazer uma última tentativa de conquistar o recorde de vitórias em etapas da Volta à França em 2024. Tendo inicialmente anunciado planos para se retirar no final da época de 2023, o "Manx Missile" prolongou o seu contrato com a Astana Qazaqstan Team por mais um ano.

O novo treinador de Cavendish na Astana será Vasilis Anastopoulos. Numa entrevista à Portuguese Cycling Magazine, Anastopoulos deu a conhecer a mentalidade do lendário velocista antes da próxima época: "Quando acordámos que eu iria para a equipa com um contrato de três anos, o Mark anunciou que iria continuar no próximo ano. Foi uma surpresa muito boa para nós", recorda.

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"No próximo ano, não é segredo que vamos tentar ser protagonistas nos sprints. Na Volta à França, vamos percorrer as etapas planas com o Cavendish", continua Anastopoulos. "Não fazemos nada de extraordinário [nos treinos]. Concentramo-nos em desenvolver a resistência e depois trabalhamos muito nos sprints, porque o que ele precisa para ganhar uma corrida é chegar à meta o mais forte possível; é isso que vamos tentar fazer a partir de dezembro."

Agora com 38 anos, há dúvidas sobre se Cavendish pode competir com a nova geração de sprinters, nomeadamente Jasper Philipsen. Para Anastopoulos, no entanto, não há dúvidas. "A competição será de um nível muito elevado, como acontece sempre na Volta à França. O nível do Mark no ano passado foi muito bom e vamos tentar melhorar um pouco mais para que seja suficiente para a Volta à França. Queremos garantir que o Mark chega lá nas melhores condições", analisa. "Ele é um grande campeão, um grande lutador. Se ele não acreditasse que poderia escrever história, teria parado de pedalar".

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