Sepp Kuss após o Col de lá Loze: "Não havia muito mais que pudéssemos fazer"

Não se pode culpar a Team Visma | Lease a Bike por não ter tentado. Apesar dos seus melhores esforços, Tadej Pogacar parece invencível e bem encaminhado para vencer a quarta Volta a França da sua carreira. Jonas Vingegaard voltou a testar o esloveno no Col de la Madeleine, a 80 quilómetros do fim, mas sem qualquer efeito. No final do dia, Pogacar ganhou ainda mais tempo ao dinamarquês.

"Em primeiro lugar, queríamos ter a configuração certa para a fuga e uma boa vantagem para podermos usar alguém mais tarde", revelou Sepp Kuss, colega de equipa de Vingegaard após a linha de meta, sobre a estratégia da equipa para a etapa 18. "O início foi super, super difícil no Glandon. Eu já estava a pensar: vamos ver se consigo terminar".

No entanto, as tarefas do americano no dia estavam planeadas para as encostas do Col de la Madeleine, onde preparou Vingegaard para mais um ataque à geral. "Na Madeleine, tínhamos planeado apenas marcar o nosso próprio ritmo e depois tentar lançar o Jonas [Vingegaard] para o topo."

"Parecia bem, mas o Pogacar estava mesmo na roda dele," recordou Kuss as informações que foi recebendo através da transmissão de rádio. A sua corrida poderia ter terminado quando Vingegaard atacou, mas quando o grupo de favoritos parou no vale que aproximava os ciclistas do Col de la Loze, Kuss regressou à frente da corrida para voltar ao trabalho, encontrando uma situação completamente nova. "Parece que existiram alguns ataques na parte plana entre as duas subidas."

Com o terceiro homem da geral, Florian Lipowitz, ao ataque, as cartas viraram-se contra Visma. "Não tinhamos uma situação favorável, com Lipowitz lá na frente. Por isso, a pressão caiu mais sobre nós do que sobre os Emirados. O Simon [Yates] fez um óptimo trabalho, fez quase toda a subida. Depois, os Emirados assumiram o controlo e nessa altura não havia muito que pudéssemos fazer, para abrir grandes espaços. Mas foi uma boa etapa".