Sepp Kuss nega que Vingegaard tenha tido um dia menos bom no Combloux: "O ataque começou cedo e foi cada um por si"

A Team Visma | Lease a Bike procurou estar à altura de uma das etapas mais exigentes do Critérium du Dauphiné, mas viu-se impotente perante a supremacia de Tadej Pogacar, que impôs um ritmo avassalador no Combloux e fez Jonas Vingegaard ceder um minuto. A ausência de Sepp Kuss no momento decisivo da jornada voltou a levantar dúvidas sobre o apoio que o ciclista dinamarquês poderá ter nas subidas mais duras.

Em declarações à organização da corrida, Kuss admitiu a dureza do dia: "Foi um dia duro, muito explosivo", resumiu o norte-americano, que acabou por desaparecer do ecrã antes da subida final. Ainda assim, garante que as sensações foram positivas. "Tentámos dificultar a corrida e atacar um pouco na penúltima subida. Esse foi o verdadeiro início do final."

O dia em Domancy ficou marcado pela aceleração demolidora de Pogacar, à qual Vingegaard não conseguiu responder. Apesar disso, Kuss recusa que o líder da Visma estivesse em dificuldades. "Acho que ele se sentiu bem, mas o Pogacar estava a pedalar muito forte."

Kuss detalha ainda a estratégia menos conseguida da equipa: "Tentámos ajudá-lo hoje, atacando e tentando fazer com que as outras equipas trabalhassem, mas os Emirados Árabes Unidos estiveram muito fortes. Tinham sempre números. Depois foi só chegar à última subida e o ataque começou muito cedo e depois acho que foi cada um por si."