Stefan Küng cauteloso antes do fim de semana de abertura: "Até corrermos a primeira Clássica, nunca sabemos realmente como estamos"

O fim de semana de abertura chegou e, com ele, marca a nona participação de Stefan Küng na Omloop Het Nieuwsblad. O melhor resultado do ciclista de 31 anos nesta corrida foi em 2020, quando terminou em nono, e ele certamente espera terminar mais perto da frente este ano.

A melhor classificação de sempre de Küng numa clássica ou monumento foi o terceiro lugar. Conseguiu-o na Paris-Roubaix em 2022, na E3 Saxo BankClassic em 2022 e na Dwars door Vlaanderen no ano passado. Poderá 2025 ser o ano em que ele finalmente conseguirá uma vitória nas grandes clássicas?

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Em declarações ao Cyclingnews durante a Volta ao Algarve, a sua única prova antes da Omloop, Küng refletiu sobre a sua forma.

"É a primeira corrida da época, trabalha-se sempre muito durante o inverno e nunca se sabe exatamente como se está.

"Tem-se uma ideia, mas é sempre bom estar de volta às corridas e estar concentrado neste bom início de época. Porque quando isto (Algarve) acabar, começa o trabalho a sério."

O ano passado foi um ano importante para Küng, que conseguiu a sua primeira vitória numa etapa de uma grande volta no último dia da Volta a Espanha, com uma vitória no contrarrelógio.

"Queria terminar a Volta ao Algarve com uma boa sensação na bicicleta, mas às vezes é melhor quando ainda não estou a 100%, para dar tempo ao corpo para recuperar e estar pronto para o fim de semana de abertura e o que vem a seguir".

"Agora ainda não estou a voar, por isso não estou muito, muito contente, mas é a primeira corrida da época, mudámos um pouco a nossa abordagem, por isso temos de confiar no processo porque o trabalho que fizemos durante o inverno foi bom. Não tenho dúvidas de que estarei pronto para as Clássicas da primavera".

Küng reconheceu que a sua abordagem diferente significa que ainda não está na sua melhor forma, mas sublinhou que "de certeza que os grandes objetivos estão em abril".

"Só preciso de manter a calma, recuperar, fazer a Omloop e a Paris-Nice e as pernas só vão melhorar. Como atleta, gostamos de ter boas sensações na primeira corrida da época, mas ainda é apenas a primeira corrida, por isso acho que a minha experiência me ajuda a manter-me mais calmo do que há cinco anos".

Refletindo sobre a importância das corridas no início da época, Küng explicou: "Diria que se pode aprender muito, porque há os resultados, há a forma como nos sentimos e há a forma como reagimos aos esforços na corrida, o que nos dá uma indicação de como estamos".

"Além disso, é bom ter quilómetros de corrida nas pernas antes do início das Clássicas, sem dúvida. Isso vai sempre ajudar".

Também temos alguns novos elementos na equipa, houve um pouco de rotatividade, por isso saberemos mais depois. Sei que esta corrida me assenta bem, mas é a primeira desta época, por isso é difícil prever algo em particular. Até corrermos a primeira Clássica, nunca sabemos realmente como estamos".

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