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No domingo, a primeira semana da Volta a França de 2024 terminará com uma controversa e potencialmente decisiva etapa de gravilha. Tadej Pogacar entra na nona etapa com uma pequena vantagem sobre Remco Evenepoel, mas está bem ciente de que um azar pode mudar tudo.
Felizmente, a caminho de um dia tão importante, Pogacar e os restantes candidatos à vitória tiveram hoje um dia relativamente calmo, com Biniam Girmay a conquistar a sua segunda vitória nesta Grande Volta, reforçando ainda mais o domínio do eritreu pela camisola verde. No entanto, isso não significa que tenha sido um dia fácil para Pogacar, longe disso.
"Na verdade, hoje estava bastante frio. Foi um dia muito rápido, pois o Jonas Abrahamsen estava a voar lá na frente e tivemos de andar ao ritmo dele. Foi um dia um pouco stressante no pelotão", reflecte o Maillot Jaune na entrevista após a etapa. "É bom ter acabado o dia e começar a pensar no amanhã."
Embora um Grand Tour seja normalmente decidido por quem é o mais forte ao longo das três semanas, o factor sorte irá ser determinante ao nono dia de corrida, passado na gravilha, que não é bem vista por todos os ciclistas. Com Pogacar a ter mais a perder do que a ganhar no dia de amanhã, o líder da UAE Team Emirates admite que um golpe de azar pode revelar-se fatal se surgir num momento inoportuno, embora ele não sinta que será uma etapa que mude completamente a história da corrida.
"A etapa de amanhã será decisiva? Não me parece. É claro que é preciso estar ainda mais atento e concentrado. Cada entrada num sector de gravilha será uma batalha. Haverá vento e talvez alguma chuva... Pode ser-se o melhor na gravilha, mas se se furar no momento errado, perde-se tempo", avalia Pogacar. "Vai ser um dia agitado e perigoso. Será fundamental estar perto da frente e bem rodeado pela equipa. Todos querem estar na frente em todas as etapas e a etapa de amanhã não vai ser diferente - apenas mais stressante do que o habitual!"