"Tentar esmagar o máximo possível" Sem rádio e na bicicleta de estrada, Tadej Pogacar somou a 4ª vitória na Volta a França 2025

Ciclismo
sábado, 19 julho 2025 a 8:35
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Tadej Pogacar reforçou ainda mais o seu domínio na Volta a França 2025 com mais uma exibição magistral, desta vez no exigente contrarrelógio de montanha com final em Peyragudes, apenas um dia depois de ter vencido isolado em Hautacam.
O percurso de 11 quilómetros era curto, técnico e bastante inclinado, um cenário ideal para o líder da UAE Team Emirates - XRG. E Pogacar, uma vez mais, não desapontou. Comandou do primeiro ponto intermédio à meta e deixou clara a sua superioridade nas subidas, cimentando a liderança da geral com uma vitória autoritária.
"Estou muito feliz. Este contrarrelógio era um grande ponto de interrogação para mim já em dezembro. Queria que tudo fosse perfeito e a equipa conseguiu, mesmo nos momentos finais, que tudo estivesse no topo", disse o camisola amarela após a chegada. "Comecei bem o dia, tive uma manhã fácil e queria fazer tudo do princípio ao fim, tentar esmagar o máximo possível. Quase rebentei no final, mas vi o cronómetro no topo e isso deu-me um empurrão extra porque vi que ia ganhar".
Tadej Pogacar ganhou 36 segundos ao 2º classificado, Jonas Vingegaard, e fez uma média de 28,43km/h!
Tadej Pogacar ganhou 36 segundos ao 2º classificado, Jonas Vingegaard, e fez uma média de 28,43km/h!
Antes da partida, Pogacar tomou uma decisão táctica invulgar, optando por utilizar a sua bicicleta de estrada em vez da habitual bicicleta de contrarrelógio, dando primazia ao conforto e potência face à aerodinâmica. "Obviamente, estamos a correr com bicicletas de estrada a maior parte do ano - 99% do tempo", explicou. "No final, fizemos os cálculos e se não conseguirmos fazer força numa bicicleta de CRI tanto como numa de estrada, então não faz diferença. Decidi estar mais confortável e corri as últimas 10 etapas com a mesma bicicleta, por isso funcionou para mim".
Outro pormenor curioso: o esloveno abdicou do uso do rádio de corrida durante o esforço, preferindo guiar-se pelas sensações e pelas referências visuais ao longo do percurso. "Vi que estava à frente, a verde, no primeiro ponto de cronometragem. O segundo era um pouco maior (a vantagem), por isso sabia que estava a fazer um bom contrarrelógio. Não queria explodir, por isso reiniciei nos últimos três quilómetros, porque queria chegar à última parte íngreme com boas pernas".
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