Tom Dumoulin mal pode esperar até domingo, quando a
Amstel Gold Race for disputada. O ex-profissional de 33 anos correu a clássica holandesa seis vezes na sua carreira, sem nenhum resultado de destaque. No entanto, continua a chamar-lhe com entusiasmo "a corrida do ano" numa entrevista para a AD.
Dumoulin deixou de pedalar há algum tempo, mas ainda sabe exatamente qual é a sensação de correr a Amstel Gold Race. "Quando lá estive novamente no ano passado, como analista para a televisão, achei muito fixe. Não tenho necessariamente de estar na linha de partida, mas vou estar. Depois, volto a ser aquele rapazinho. Vou lá outra vez no domingo. Vamos tentar procurar o Mathieu".
"Nunca vi ciclismo, mas vi a Amstel. Foi aí que nasceu o bichinho que me fez pensar aos quinze anos: 'Vou deixar de jogar futebol, e o ciclismo não é para mim? E o bichinho apareceu quando, durante uma pausa do ciclismo em 2021, regressou ao lado da corrida. "Voltei a ficar muito entusiasmado e apanhei outra vez o vírus. Depois disso, pensei: 'Só vou fazer os Jogos Olímpicos. Comecei a pedalar de novo."
"Aquelas colinas íngremes, a natureza, as voltas e reviravoltas. Ainda sinto arrepios quando ando de bicicleta aqui", continua Dumoulin. Ele chama a Amstel Gold Race de "uma competição única". "Como holandeses, deveríamos ter um pouco mais de orgulho da Amstel." Não é sem razão que Dumoulin apresentou recentemente uma candidatura aberta para o cargo de diretor da corrida após 2025.