Tom Dumoulin fala da possibilidade da Visma levar um sprinter para a Volta a França: "Penso que só irão chamar o Kooij se houver dúvidas quanto à forma como Vingegaard irá para o Tour"

A Team Visma | Lease a Bike já tinha um difícil quebra-cabeças para fazer o seu alinhamento para a Volta a França, e esse quebra-cabeças tornou-se ainda mais complicado na tarde desta quinta-feira, quando mais dois ciclistas da formação projectada para a corrida sofreram foram vitimas de uma queda grave. Steven Kruijswijk e Dylan van Baarle abandonaram o Critérium du Dauphiné com fracturas e mesmo a forma física dos líderes designados ainda é uma incógnita, uma vez que não vão participar em nenhuma competição até à Volta a França.

"Este é realmente um puzzle difícil de montar" disse Tom Dumoulin como analista da NOS. " O Jonas Vingegaard, o Wout van Aert e o Christophe Laporte estão atualmente num campo de treinos em altitude em Tignes, mas a questão continua a ser se estarão bem a tempo do inicio da Volta a França". Ainda assim, Dumoulin pensa que, para já, a ideia é deixá-los começar em Florença. "E depois temos Matteo Jorgenson, Sepp Kuss e o Tiesj Benoot a correr aqui no Dauphiné. Bem, normalmente acrescentando o Van Baarle e o Kruijswijk e teríamos oito homens para a Volta."

Mas são necessários substitutos para Van Baarle e Kruijswijk. Os nomes de Jan Tratnik, Attila Valter, Ben Tulett e Wilco Kelderman são os mais fortes candidatos, mas Dumoulin também pensa no menos experiente Bart Lemmen e especialmente no velocista Olav Kooij .

"Kooij não é um domestique, pois não? Não se vai colocar o Kooij a puxar lá na frente. Seria menos um domestique para a CG. Penso que só irão chamar o Kooij se houver dúvidas quanto à forma como Vingegaard irá para o Tour. Ou então se ele não for ao Tour de todo. Nesse caso, o jovem Kooij poderá salvar a Volta lutando pela vitória numa etapa".

Dumoulin gosta deste "Plano D". "Se não escolhermos o Vingegaard, podemos tentar ganhar uma etapa e a camisola verde com o Kooij e o Van Aert. E depois o Kuss e o Jorgenson podem lutar pelos cinco primeiros e pela camisola das bolinhas. Se conseguirmos três etapas e um lugar entre os cinco primeiros, podemos dizer que foi uma Volta muito boa".

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