Apenas uma semana depois de Miguel Angel Lopez ter sido punido com uma suspensão de quatro anos por
doping, a
UCI voltou a tomar uma decisão firme, desta vez no caso do ciclista da
Alpecin-Deceuninck ( entretanto despedido),
Robert Stannard, que estava a correr pela Michelton-Scott na altura do controlo positivo.
"O Tribunal considerou que Robert Stannard cometeu uma Violação da Regra Antidopagem (ADRV) de utilização de uma substância proibida ou de um método proibido devido a anomalias inexplicáveis no seu Passaporte Biológico em 2018 e 2019. Como consequência, o Tribunal impôs um período de quatro anos de suspensão ao ciclista, bem como uma multa monetária correspondente a 70% do seu salário médio anual em 2018 e 2019", lê-se num
comunicado de imprensa da UCI.
"De acordo com as regras aplicáveis, ou seja, o Código Mundial Antidopagem e as Regras Antidopagem da UCI, o Tribunal decidiu que o período de suspensão deve começar em 17 de agosto de 2018, ou seja, o dia do aparecimento da primeira anormalidade, levando em consideração o atraso com que as anormalidades do ciclista foram comunicadas à UCI", continua o comunicado. "A decisão não é definitiva, uma vez que pode ser objecto de recurso perante o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) por parte do ciclista, da sua Federação Nacional e Agência Nacional Antidopagem, da UCI e da Agência Mundial Antidopagem (WADA) no prazo de um mês. A decisão será publicada no sítio Web da UCI quando for definitiva".
Tal como mencionado no comunicado da UCI, o australiano de 25 anos tem o direito de recorrer da decisão do organismo dirigente do desporto. Dada a sua idade, também não é garantido que seja o final da carreira do antigo vencedor da Volta à Valónia. No passado, muitos ciclistas conseguiram regressar após cumprirem a suspensão por doping e continuarem as suas carreiras como ciclistas profissionais. Só o tempo o dirá se será também o caso de Robert Stannard...