"Um desnível de quase 10 por cento..." Alberto Contador acredita que a 2ª etapa da Volta a Espanha pode fazer diferenças

Ciclismo
domingo, 24 agosto 2025 a 12:01
albertocontador
A Volta a Espanha 2025 apresenta um percurso repleto de montanha e a primeira chegada em alto surge logo na 2ª etapa. Hoje, em Limone, os ciclistas terão de enfrentar uma subida final com 10 quilómetros de extensão, onde se esperam as primeiras diferenças e um teste real para os homens da classificação geral. O antigo campeão Alberto Contador partilhou a sua visão sobre o desafio.
O dia arranca em Alba e termina na segunda categoria de Limone Piemonte. Contador, atualmente analista do Eurosport, explicou as características da subida decisiva e o que pode significar para o futuro imediato da corrida.
"É a segunda etapa da Volta a Espanha e o primeiro teste para os homens da classificação geral. Não é uma etapa muito exigente, não é muito longa, 159 quilómetros, mas com uma subida de segunda categoria e muito cedo na corrida, o que pode fazer com que um ciclista se engasgue a certa altura".
Para o espanhol, a dureza pode não ser suficiente para criar diferenças significativas, mas será já um filtro importante. "Haverá certamente tentativas de fuga, mas penso que a velocidade da corrida será muito elevada e serão os homens da classificação geral que irão disputá-la. É um dia para os trepadores, mas num final como este também se pode contar com os puncheurs em boa forma, como Tom Pidcock ou Victor Langellotti, porque será um esforço muito explosivo em direção ao final e que provavelmente terminará num sprint entre alguns".
Perfil da subida para Limone Piemonte
Perfil da subida para Limone Piemonte

Uma subida enganadora

Contador analisou em detalhe a ascensão de Limone Piemonte, que integra o Colle di Tenda, recordando a última vez em que foi utilizada numa Grande Volta, no Giro de 2002, quando Stefano Garzelli venceu.
"Embora não seja uma subida muito difícil, surge num momento complicado, na segunda etapa da Volta a Espanha. São 10 quilómetros com cerca de 5% de inclinação média, mas atenção, porque a parte final é um pouco mais dura. Estamos a falar de um quilómetro, especialmente o último, com uma inclinação de quase 10%, o que pode ser difícil para um ciclista que não sobe bem".
O espanhol acredita que não será um ponto de viragem na corrida, mas poderá já castigar quem não esteja na melhor condição física. "Estou certo de que o ciclista que quiser tentar ganhar alguns segundos vai tirar partido da reta final, que é onde a diferença pode ser feita. Não creio que haja alguém a perder muito tempo, mas alguns vão deixar escapar alguns segundos".
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