"𝐶'𝑒́𝑡𝑎𝑖𝑡 𝑢𝑛𝑒 𝑝𝑎𝑡𝑖𝑛𝑜𝑖𝑟𝑒. 𝑀𝑒̂𝑚𝑒 𝑙𝑒𝑠 𝑚𝑒́𝑐𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑔𝑙𝑖𝑠𝑠𝑎𝑖𝑒𝑛𝑡 𝑒𝑛 𝑠𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡 𝑑𝑒𝑠 𝑣𝑜𝑖𝑡𝑢𝑟𝑒𝑠."
Valentin Madouas deu o seu testemunho sobre a queda espetacular que levou grande parte do pelotão ao chão durante a quinta etapa do Critérium du Dauphiné. Enquanto Madouas saiu ileso, o mesmo não aconteceu com o seu colega de equipa da Groupama - FDJ, Rémy Rochas, que teve de abandonar a corrida numa ambulância.
"Vimos toda a gente no chão, foi impressionante", disse Madouas através do canal da equipa. O campeão francês também caiu, como muitos outros: "Caí na dentro dos 25 primeiros, fui simplesmente mandado ao chão por um tipo que vinha de trás e que me ultrapassou... de barriga para baixo. Eles estavam a ir mais depressa no chão do que nós na bicicleta, foi incrível".
Felizmente, não houve consequências graves para Madouas e, como ele diz, deve-o sobretudo à sorte. Madouas descreve o facto da estrada estar naquelas condições. "Era uma pista de gelo... Havia mecânicos que saíam dos carros e escorregavam!", ri-se. "Por isso, sim, foi muito, estava muito escorregadio."
Sobre a decisão da organização de neutralizar a etapa, Valentin Madouas está em sintonia com o resto do pelotão. "Em primeiro lugar, os ciclistas não queriam retomar a corrida e, em segundo lugar, era impossível porque não havia nenhuma ambulância para nos seguir, todas as ambulâncias tinham levado homens para o hospital", recorda. Nestas condições, não se tratava de correr o mínimo risco: "Quando vimos que as ambulancias dos bombeiros continuavam a passar meia hora depois... Não era possível, não podíamos correr o risco de ter uma segunda queda".
"𝐶'𝑒́𝑡𝑎𝑖𝑡 𝑢𝑛𝑒 𝑝𝑎𝑡𝑖𝑛𝑜𝑖𝑟𝑒. 𝑀𝑒̂𝑚𝑒 𝑙𝑒𝑠 𝑚𝑒́𝑐𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑔𝑙𝑖𝑠𝑠𝑎𝑖𝑒𝑛𝑡 𝑒𝑛 𝑠𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡 𝑑𝑒𝑠 𝑣𝑜𝑖𝑡𝑢𝑟𝑒𝑠."