A segunda etapa da
Volta à Eslovénia ficou marcada por um desfecho inesperado e doloroso para o português
Rui Oliveira. O ciclista da
UAE Team Emirates - XRG cruzou a meta em primeiro lugar, aparentemente conquistando a primeira vitória profissional da sua carreira, mas foi posteriormente desclassificado, depois de mais de 40 minutos de avaliação, por conduta irregular no sprint final.
Da glória à desilusão
Oliveira lançou um sprint poderoso no final, ultrapassando
Fabio Christen nos últimos metros. A celebração foi emotiva, mas breve. Cerca de 40 minutos após o fim da etapa, surgiu a notícia: Christen tinha protestado, alegando que Oliveira se desviou da sua linha e o impediu de sprintar livremente.
Rui Oliveira já conquistou vários títulos na pista, mas a vitória na estrada continua a escapar-lhe
Após reverem as imagens, os comissários relegaram Rui Oliveira para o 6.º lugar, atribuindo a vitória ao suíço da Q36.5 Pro Cycling Team, que passa também a liderar a classificação geral.
Controvérsia e debate
A decisão gerou divisão de opiniões nas redes sociais e entre analistas. Para alguns, o desvio foi subtil e não decisivo; para outros, a penalização está dentro das regras do sprint, que exigem que os ciclistas mantenham a sua linha e não obstruam rivais.
Na nossa opinião, é uma decisão injusta, uma vez que, mesmo com um pequeno desvio de trajetória, Oliveira já seguia na frente e Christen não conseguiria chegar à vitória, por isso, o desvio não prejudicou diretamente o suíço.
Oportunidade perdida, liderança consolidada
Para Rui Oliveira, a frustração é imensa, depois de anos de trabalho como gregário e de várias prestações sólidas, a sua primeira vitória parecia finalmente consumada.
Para Christen, é o segundo dia consecutivo a destacar-se e o novo estatuto de líder da prova abre possibilidades reais de lutar pela geral, com mais estes segundos de bonificação. O vídeo do sprint está abaixo, vejam e opinem de vossa justiça sobre esta decisão polémica.