Vingegaard comenta caso de Almeida-Ayuso e o facto de ter Pidcock como adversário na luta pela geral - "Vejo-o como um dos grandes rivais"

Ciclismo
quarta-feira, 03 setembro 2025 a 9:44
Vingegaard
Jonas Vingegaard voltou hoje a vestir a camisola vermelha da Volta a Espanha 2025 após a 10ª etapa, em Larra Belagua. O dinamarquês da Team Visma | Lease a Bike não precisou de atacar: bastou-lhe seguir os movimentos dos rivais diretos para recuperar a liderança da classificação geral, ultrapassando Torstein Traeen.
"Estou agora com a camisola vermelha e espero poder mantê-la até Madrid. Pelo menos espero que as pernas estejam suficientemente boas para a podermos manter durante o resto da corrida", disse Vingegaard em conferência de imprensa.

Almeida atacou, mas Visma controlou

Na subida final, João Almeida tentou mexer com a corrida com dois ataques, mas Vingegaard respondeu com calma, sempre no controlo e apoiado pela presença de Matteo Jorgenson no grupo da frente. O dia terminou em clima especial para o dinamarquês, que partilhou o pódio com uma das maiores figuras da história do ciclismo espanhol.
"Estar ao lado de Miguel Induráin no pódio é muito emocionante. Ele é um grande ídolo do ciclismo, uma grande lenda. Estar ali ao lado dele é muito especial", confessou.

Ayuso fora da equação, Pidcock em destaque

Questionado sobre a ausência de Juan Ayuso no apoio a Almeida, Vingegaard evitou polémicas mas não deixou de reconhecer a vantagem: "De certeza que me facilita o facto de só ter de seguir um ciclista da mesma equipa, para que não possam tentar atacar-me vezes sem conta. Tenho apenas de controlar o Almeida e alguns outros de diferentes equipas. Isso torna as coisas um pouco mais fáceis para mim."
Já sobre Tom Pidcock, que continua a surpreender pela consistência, o dinamarquês não hesitou em apontá-lo como rival credível: "Para ser honesto, ele não me surpreende. O Tom é um excelente ciclista e o facto de estar lá em cima só mostra a sua qualidade. Vejo-o como um dos grandes rivais para a classificação geral."

Etapa basca no horizonte

O pelotão segue agora para o País Basco, onde esta quarta-feira terá pela frente uma jornada explosiva, marcada por várias subidas curtas e inclinadas.
"É uma etapa difícil. Pode ser uma etapa muito brutal. Pode ser das duas maneiras: pode ser decidida numa fuga ou pode ser um dia de classificação geral. Tem muitas subidas pequenas mas muito inclinadas, por isso é uma etapa tipicamente basca. Temos a mentalidade de não subestimar a etapa", concluiu Vingegaard.
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