Votação: Qual foi a melhor equipa da temporada em 2025?

As super-equipas cresceram e novas forças emergiram no ciclismo. Se 2025 nos ensinou algo, foi que o equilíbrio de forças na modalidade continua em mutação e a batalha para ser a melhor equipa do mundo nunca foi tão intensa como nos tempos que correm.

O domínio nas Grandes Voltas, o brilhantismo nas Clássicas, os Monumentos, a consistência nas provas de uma semana... esta época tivemos de tudo um pouco. Agora é a sua vez de decidir: qual é a equipa que merece ser considerada como Equipa do Ano?

Abaixo, a nossa lista de seis formações que marcaram a temporada. Veja os destaques e participe na votação para a atribuição dos Prémios de Fim de Ano 2025 do CiclismoAtual.

Um padrão dourado. Vencedores da Volta a França, segundo lugar na Volta a Espanha e com um pódio na Volta a Itália, apoiados por um palmarés impressionante em todas as frentes. Os feitos, como a conquista do Triplo Monumento ancoraram a primavera, enquanto sucessivas ondas de sucesso em provas por etapas revelaram a profundidade de todo um colectivo. Uma época onde bateram recordes, obtendo um número de vitórias sem paralelo na história. Nenhuma outra equipa masculina combinou de forma tão perfeita o poder das suas estrelas com a consistência coletiva.

Dois triunfos em Grandes Voltas. Só isso já os coloca no topo. Uma vitória precoce na Volta a Itália, outra tardia na Volta a Espanha. Mestres na estratégia e na execução. O poder de fogo constante nas provas de uma semana sustentou esses sucessos, enquanto os jovens talentos continuaram em crescimento. Um ano definido pela precisão e pela frieza com que transformaram ambição em resultados.

Fortes, versáteis e destemidos. Grandes troféus nas Clássicas, três camisolas por pontos nas Grandes Voltas, fogo de artifício em etapas e presença assídua nos finais das grandes corridas em que alinharam. Só o seu desempenho na primavera colocaria muitas equipas em pleno sentido, mas o equilíbrio entre vitórias ao sprint, sucesso nas Ardenas e ameaças na classificação geral selou uma campanha exemplar. Uma época construída sobre profundidade, confiança e coesão.

Uma temporada que começou no limite e terminou com margem para respirar. A Astana iniciou o ano de 2025 à beira da despromoção do World Tour, necessitando de um verdadeiro milagre para evitar a queda de escalão. O que se seguiu foi uma lição de sobrevivência: escolhas cirúrgicas de calendário, perseguição constante por pontos UCI e aproveitamento máximo de cada oportunidade. Venceram onde podiam, lutaram por todos os top-10 relevantes e conseguiram não apenas evitar o abismo, mas assegurar a permanência com semanas de antecedência do fecho da temporada. Uma história de coragem, planeamento e puro instinto competitivo, numa prova de que por vezes, a maior vitória é simplesmente continuar a lutar e nunca baixar os braços.

Qualidade acima de quantidade, na sua forma mais pura. Quando atacam, fazem-no com impacto: Milan-Sanremo, Paris-Roubaix e uma verdadeira lição sobre os empedrados numa primavera com que poucas equipas na história poderiam sonhar, complementada por várias vitórias em etapas das Grandes Voltas. Podem não ter a coleção mais extensa de troféus da temporada, mas será a mais valiosa? Muito provavelmente sim. Pela forma como nos proporcionaram alguns dos dias mais memoráveis do ciclismo moderno, num estilo inconfundível.

Um autêntico conto de fadas que chegou ao seu ponto mais alto. A promoção ao World Tour representou o culminar de um plano de vários anos, sustentado em trabalho árduo, coragem e espírito coletivo. Não se limitaram a sobreviver na luta pelos pontos, dominaram-na. As vitórias podem não ter sido avassaladoras, embora a conquista da primeira etapa de sempre na Volta a França tenha sido um marco, mas demonstraram que uma estrutura unida e determinada pode superar orçamentos super avultados, quando a convicção que os faz pedalar é sentida e verdadeira.

Seis equipas, seis histórias, todas com algo para contar... à sua maneira. Mas apenas uma poderá ser considerada a Equipa do Ano de 2025. Deixe-nos ficar o seu voto abaixo e descubra na próxima semana quem erguerá o título.