Wout Poels está numa missão este ano. Foi contratado pela
XDS Astana Team como um potencial líder para a classificação geral em corridas por etapas mais pequenas, mas também tem alguns objectivos pessoais a cumprir. O sétimo lugar da geral na Volta a Omã não seria um mau começo para a nova época, se não fosse uma doença que Poels contraiu no final da corrida.
"Acordei depois da última etapa a tremer de frio, o que nunca é um bom sinal. Foi uma viagem bastante longa desde Omã. Por isso só cheguei a casa às 00:30h e desde então, não toquei na bicicleta durante uma semana", explica no seu podcast In Koers.
Poels continua e de uma forma animada anuncia que foi afectado por um vírus muito especifico: a 'gripe do homem'. "Foi terrível. Disse à minha mulher: se alguma vez tiveres de dar à luz devias pensar neste momento, no quão difícil está a ser para mim", diz Poels em tom de brincadeira. Continua nessa linha durante algum tempo. "A certa altura pensei: se esta é a minha hora, então que seja. Tive uma vida boa. Sentia-me tão mal. Era insuportável. Tinha um termómetro no ouvido durante todo o dia e quando ele marcava 38,6... Já estava a ficar completamente louco".
Poels teve de facto um caso de gripe grave. "Não parava. Mas o médico disse que a gripe pode durar pelo menos uma semana. Depois, esperamos que ela acabe um pouco mais rápido, mas não toquei na bicicleta durante sete dias."
Como resultado o calendário de Poels foi reajustado. "Quando fiquei doente, depois de quatro ou cinco dias sem andar de bicicleta, ficou claro que seria melhor saltar as corridas francesas."
O calendário de Poels inclui agora a Tirreno-Adriatico, a 10 de março. Apenas uma semana após o final da corrida italiana, ele seguirá para a Volta à Catalunha, com a preparação focada para a Volta a Itália em maio. Poels deseja vencer uma etapa na corrida transalpina, para assim completar a sequela de vitórias nas três Grandes Voltas.