Wout Van Aert sobre o final da 14ª etapa do Giro: "Diria que está 50-50"

Ciclismo
sábado, 24 maio 2025 a 14:55
van aert
A Team Visma | Lease a Bike parte para a etapa 14 da Volta a Itália 2025 numa posição estratégica confortável. Com vitórias já garantidas tanto por Wout van Aert como por Olav Kooij, a equipa holandesa entra na jornada com final em Nova Gorica com duas opções legítimas para lutar novamente pelo triunfo - embora tudo dependa do desenrolar da corrida.
“A subida no final não é longa, mas vamos fazê-la duas vezes e o circuito local tem bastantes obstáculos. Isso vai alongar o pelotão e deixar tudo em aberto. Diria que está 50-50", afirmou Van Aert ao Sporza, numa antevisão prudente mas confiante.
A subida para Savrer - 700 metros a 8% - surge como o ponto-chave da etapa. Colocada a apenas 8 quilómetros da meta, esta rampa explosiva poderá não ser suficiente para partir o grupo de forma decisiva, mas terá um impacto direto na capacidade de resposta dos sprinters puros. A sua colocação estratégica e o circuito técnico final vão penalizar quem perder contacto e tornar muito difícil qualquer recuperação antes da meta.
Van Aert sublinha essa nuance táctica: "Não é preciso cair para ser eliminado da luta pela etapa. Se não estivermos entre os 50 primeiros nos circuitos técnicos, vai ser muito difícil chegar à frente e disputar o sprint".
Com as equipas da classificação geral a intensificarem a luta pelo posicionamento nas aproximações finais, a tensão no pelotão será alta. Essa disputa extra agrava o desgaste e complica a tarefa para quem aposta num sprint compacto.
Na Visma, o plano é flexível: van Aert e Kooij terão liberdade para jogar as suas cartas, consoante a dureza da corrida e a forma como a subida será abordada. “É bom termos duas opções. A corrida é que vai decidir. Se o Olav aguentar connosco, ele é o mais rápido e representa a melhor hipótese de vitória”, remata o belga, referindo-se ao cenário ideal onde o neerlandês sobrevive bem a Savrer.
Já com um final de etapa ganho (a 12.ª), Olav Kooij demonstrou capacidade de resistir a etapas mais exigentes, especialmente quando bem protegido. No entanto, tudo dependerá do ritmo imposto e da forma como os líderes da geral, como Simon Yates, vão encarar o circuito final - um fator que a Visma estará a vigiar de perto.
Com liberdade tática, pernas fortes e duas alternativas viáveis, a equipa entra na jornada com ambição e prudência. O desfecho, como sempre na estrada, será ditado pelo ritmo do pelotão e pelas decisões tomadas nos metros finais.
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