Cameron Mason: "O Campeonato do Mundo de Ciclocrosse é a coisa mais importante para mim neste momento"

Ciclocrosse
terça-feira, 02 janeiro 2024 a 20:30
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Cameron Mason tem sido um dos ciclistas mais interessantes de seguir nesta época de ciclocrosse. O campeão nacional britânico tem tido algumas prestações de destaque e continua a ambicionar alguns grandes objectivos para o final da época;
"Estou muito satisfeito com a minha época de cross. Ainda estou a aprender muito. Em parte por isso, esta época pode ser vista como uma espécie de época de transição para mim. Afinal de contas, muita coisa mudou. Passei de ciclista da Trinity a ciclista de uma das maiores equipas de ciclocrosse", disse Mason numa entrevista ao In de Leiderstrui. "Espero poder continuar a desenvolver-me e alcançar grandes resultados entre os melhores ciclistas do mundo no futuro. Só tenho de me certificar de que tiro o máximo partido das minhas capacidades em cada corrida. Neste momento, os meus resultados são bastante inconsistentes. Tenho alternado entre corridas muito boas e muito más. Por isso, a chave para mim é uma maior consistência na maioria das corridas".
Mason foi segundo no Campeonato da Europa de Pontchâteau e em Boom, enquanto terminou em quarto no Koppenbergcross. Atualmente, ocupa também o terceiro lugar no X2O Badkamers Trofee, a menos de dois minutos do líder Lars van der Haar e ainda à vista de uma possível vitória, com apenas metade das corridas da competição ainda disputadas. Não se tem concentrado na Taça do Mundo e no Superprestige, esta liberdade acrescida dá-lhe mais espaço para preparar as próximas corridas com mais concentração. Os campeonatos nacionais podem ser grandes, mas ele aponta para a competição principal;
"Os Campeonatos do Mundo de Ciclocrosse são a coisa mais importante para mim neste momento, embora haja também uma série de grandes competições pelo meio", admite. "As competições da Taça do Mundo em Zonhoven e Hoogerheide, por exemplo. Já mostrei grandes coisas nas outras classificações de regularidade, mas ainda não na Taça do Mundo. Conseguir um bom resultado lá também é um objectivo".
Questionado sobre a presença de Mathieu van der Poel, Wout van Aert e Tom Pidcock no pelotão, conclui: "A diferença em relação aos três primeiros é normalmente de um ou dois minutos. Penso que é uma diferença que pode ser ultrapassada e que um segundo, terceiro ou quarto lugar é muitas vezes possível. Se conseguir aproximar-me dos melhores e beneficiar das suas tácticas, isso seria simplesmente fantástico. Se eu puder ser o mais discreto do grupo numa determinada situação, isso é ótimo".

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