Com três pódios no Superprestige já este inverno, Inge van der Heijden, de 24 anos, está a provar ser uma verdadeira adversária na esfera do ciclocrosse feminino.
"Para mim, claro, também se aplica em parte o facto de eu estar a trabalhar para o Campeonato do Mundo. É realmente um objetivo que tenho em mente, embora seja provavelmente o caso de muitas senhoras", afirma a ciclista do Crelan - Corendon ao In de Leiderstrui. "Por outro lado, se conseguir continuar a este nível nas próximas corridas, ficarei extremamente satisfeita."
"Penso que estou em boas condições. Para mim, há sempre espaço para melhorias no domínio técnico. Além disso, por vezes, é um pouco difícil para mim fazer o mud cross. Mas quanto mais o faço, melhor fico", continua. "Talvez o mais importante seja ter mais confiança em mim própria. Pensar mais que sou capaz de o fazer, em vez de pensar demasiado negativamente."
O maior obstáculo para que van der Heijden dê o próximo salto e se torne uma vencedora regular de corridas é o brilho contínuo de nomes como Fem van Empel e Puck Pieterse. Como a própria van der Heijden afirma, a dupla está atualmente muito acima do resto do pelotão.
"Em algumas competições, como a de Heusden-Zolder (onde van der Heijden subiu ao pódio), a diferença não é assim tão grande", insiste. "Fiz toda a corrida sozinha, porque falhei a partida. Mas quando se trata da final, senhoras como a Fem e a Puck são um pouco mais ferozes e têm um pouco mais de excedente do que eu."