Mathieu van der Poel confirma que vai tentar igualar o recorde de 7 títulos mundiais de ciclocrosse em 2025: "Estou mais próximo de fazer algo histórico"

Por seis vezes Mathieu van der Poel esteve no topo do Mundo do ciclocrosse, incluindo em 2023 e 2024. Apenas Erik De Vlaeminck tem mais títulos, com 7 camisolas arco-íris mas isso poderá estar mais perto de mudar.

Numa entrevista com Rob Hatch para o Eurosport, van der Poel discute uma variedade de tópicos. Um dos temas abordados é a carreira do neerlandês no ciclocrosse e o fascínio de regressar para mais um inverno, a fim de fazer história com uma sétima vitória no Campeonato do Mundo.

"Tenho objetivos, mas não mudei isso", diz a estrela da Alpecin-Deceuninck, confirmando as suas intenções de regressar ao ciclocrosse este inverno. "Tento ser a melhor versão de mim próprio todos os anos e espero que o resto venha. Estou a ficar mais próximo de fazer algo histórico e esse tipo de coisas faz com que sejamos recordados, por isso será um objetivo para o próximo ano tentar bater o recorde. É a minha primeira paixão".

No entanto, ainda não se sabe se terá ou não a concorrência de Wout van Aert no próximo ano. Embora os dois tenham sido grandes rivais ao longo dos anos, van der Poel partilha um enorme respeito pelo seu derradeiro adversário: "Preocupo-me principalmente comigo próprio, mas para ganhar é preciso fazer com que os rivais percam. Isso mantém-me no meu limite. Quanto melhor eles forem, melhor eu tenho de ser, e acho que é isso que acontece no desporto. Com Wout van Aert, é claro, todos conhecem a história que temos", diz van der Poel.

No entanto, na estrada, van Aert já não é o único rival de van der Poel. Especialmente nas corridas de um dia e nas clássicas. "Agora, Tadej Pogacar também vem por vezes fazer algumas corridas clássicas e também é bom nisso", diz o neerlandês com um sorriso. "É bom para mim, mantém-me no meu limite."

Mas e este ano? Quais são os objetivos e metas de van der Poel para o resto de 2024? "Para mim, tenho as mesmas corridas do ano passado e, no verão... É bastante difícil com os Jogos Olímpicos, mas o meu objetivo continua a ser competir nas provas de mountain bike e de estrada".