O organizador da Taça do Mundo de Namur considera a possibilidade de abandonar a Taça do Mundo: "Se sairmos, não vai mudar muita coisa"

Ciclocrosse
quinta-feira, 21 dezembro 2023 a 5:30
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O acontecimento de ciclocrosse do fim de semana teve lugar no sábado, em Herentals, durante a ronda do troféu X20: o regresso aos campos do pentacampeão do mundo da disciplina, Mathieu Van der Poel. Sem ele e sem a outra estrela da disciplina, Wout van Aert, a Taça do Mundo de Namur, marcada para o dia seguinte, poderia temer o efeito de ressaca. E, no entanto, o público aproveitou o sol de inverno para se deslocar em massa ao recinto da Cidadela.
"Se não contarmos com o Campeonato Europeu do ano passado, que decorreu durante três dias, esta edição é a mais bem sucedida em termos de público", partilha o organizador Christophe Impens no DirectVelo. "Este ano, tivemos 9.100 pessoas no local. Isto é melhor do que o recorde anterior de 8.300 em 2021. Todos os invernos, atingimos um novo marco". Durante a primeira edição, há 15 anos, Niels Albert venceu perante... 1200 espectadores.
O diretor da Golazo, que organiza o ciclocrosse de Namur, conhece a força do seu produto. "Aqui, as pessoas vêm pelo sítio. Eu vivo perto do Koppenberg, mas não tenho medo de dizer que é em Namur que se traça o percurso mais bonito. E, tal como no Koppenberg, vemos que, mesmo sem Mathieu Van der Poel e Wout van Aert, os espectadores estão lá. Organizamos um grande número de corridas e Namur é uma das que atrai mais pessoas".
O futuro do ciclocrosse de Namur pode estar fora da Taça do Mundo. "Entrámos nesta competição em 2011 e, hoje, coloco a mim próprio muitas questões sobre a necessidade de lá ficar", explica Christophe Impens. "Se sairmos, teremos sempre o mesmo público, as mesmas infra-estruturas e teremos certamente os meios para convidar Mathieu Van der Poel como fizemos em Herentals. As grandes estrelas já não seguem a lógica dos rankings de regularidade."

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