Este domingo, 14 de setembro,
Mathieu van der Poel enfrenta aquele que definiu como o principal objetivo da sua época de 2025: conquistar o
Campeonato do Mundo de BTT e vestir a única Camisola Arco-Íris que ainda falta no seu impressionante palmarés. O desafio não será simples, mas a motivação do holandês está no máximo, como explica o seu irmão
David van der Poel.
"Se o Mathieu tentar a sua sorte no BTT, o
ciclismo terá um ciclista feliz. Se ele pudesse escolher o que pedalar para se divertir, esse seria o seu favorito", contou o antigo profissional ao Sporza.
BTT, a disciplina que mais o inspira
Apesar de ter triunfado em clássicas monumentais como a Milan-Sanremo e o Paris-Roubaix, de ter vencido etapas na Volta a França e de já ter envergado a Camisola Amarela, para Mathieu nada se compara ao fascínio de disputar o título mundial de BTT.
"No início da sua carreira, não estava interessado na estrada, mas o BTT permite-lhe combinar o melhor dos dois mundos: técnica e trabalho árduo. Esta é talvez a disciplina mais subestimada do ciclismo, exige enorme dedicação de tempo e energia. O Mathieu dá tudo de si, por vezes, por causa disso", acrescentou David, descrevendo a paixão do irmão pelo BTT.
Combinar disciplinas é o seu ADN
Desde sempre, Mathieu quis competir em várias frentes, mesmo com as pressões inerentes ao estatuto de estrela da Alpecin-Deceuninck. "Com o seu prestígio, não podia concentrar-se apenas no BTT. A equipa e os patrocinadores também têm influência, mas a variedade mantém-no em forma. Ele torna-se vulnerável porque todos o observam. Ele não tem de o fazer; fá-lo porque gosta. Isso torna-o especial", explicou David.
O sonho das quatro camisolas
O objetivo de somar títulos mundiais nas quatro disciplinas - estrada, gravilha, ciclocrosse e BTT - entusiasma o próprio Mathieu e todos os que o seguem. "Títulos mundiais em quatro disciplinas masculinas? Isso seria único. Mantém-no ocupado e motiva-o imenso. Dedica-lhe muito tempo e isso dar-lhe-ia uma enorme satisfação. Mesmo com todos os seus títulos, continua a jogar e a experimentar o BTT. Isso é raro. Pode parecer contraditório, mas ele quer mesmo isto. É isso que o motiva", concluiu David van der Poel.