A Decathlon anuncia novo co-patrocinador para 2026 e aumento de 10 milhões de euros no orçamento

Durante semanas circularam especulações, mas está agora confirmado quem irá juntar-se à Decathlon a partir de 2026. A marca desportiva contará com o apoio da CMA CGM, um reforço estratégico que permitirá à equipa elevar significativamente o seu orçamento e posicionar-se de forma ainda mais competitiva no pelotão WorldTour.

Com a anunciada saída da AG2R La Mondiale do ciclismo no final de 2025, após mais de 30 anos de envolvimento contínuo, a estrutura francesa mais forte do momento estava à procura de um novo copatrocinador para dar continuidade ao projeto. Surgiram rumores sobre uma possível associação com a L'Oréal, algo que acabou por não se confirmar. A Decathlon, no entanto, continua com planos sólidos de crescimento e investimento no ciclismo de elite.

"A mudança é mais do que estrutural: reflete a nossa estratégia para aprofundar o nosso envolvimento ao mais alto nível. Queremos moldar o futuro do desporto e não apenas patrocinar o presente", afirmou Céline Del Genes, Global Chief Customer Officer da Decathlon.

Já Dominique Serieys, responsável máximo pela Decathlon AG2R La Mondiale Team, destacou o foco a médio e longo prazo: "Queremos preparar-nos para um grande futuro com Paulo Seixas em 2028 ou 2030. Queremos mais talentos de topo e um orçamento maior".

Segundo o comunicado oficial, "A CMA CGM vai tornar-se co-patrocinadora da equipa de ciclismo Decathlon CMA CGM a partir de 1º de janeiro de 2026". O anúncio surge depois da confirmação de que a Decathlon ficará com a posse total da estrutura da equipa no final de 2025, marcando o início de uma nova fase com ambições reforçadas.

"O Grupo CMA CGM, ator mundial de soluções marítimas, terrestres, aéreas e logísticas, junta-se à DECATHLON como parceiro principal até ao final de 2030", refere ainda o comunicado. "Uma aliança francesa comprometida com o desempenho. Uma energia partilhada para uma ambição global".

De acordo com o Cyclingnews, o orçamento da equipa deverá passar dos atuais 30 para 40 milhões de euros anuais. Essa nova capacidade financeira já está a ter impacto no mercado de transferências, com nomes sonantes como Olav Kooij, Tiesj Benoot ou Matthew Riccitello fortemente ligados à formação francesa para a próxima temporada WorldTour.