A Red Bull - BORA - hansgrohe está pronta para a etapa de gravel da Volta a França: "Temos 51 conjuntos de rodas prontos para os nossos oito ciclistas"

domingo, 07 julho 2024 a 13:15

A Red Bull - BORA - hansgrohe entrou na Volta a França com as maiores ambições. Primoz Roglic tem como objetivo a vitória na geral e, após as primeiras oito etapas, a sua posição na classificação geral não parece muito má. No entanto, outro grande perigo aguarda o esloveno no domingo, quando os ciclistas forem desafiados pelas estradas de gravel perto de Troyes.

"Fizemos três reconhecimentos", diz o diretor desportivo Rolf Aldag numa entrevista ao Het Laatste Nieuws. "Fiz a primeira de carro. Depois enviámos os nossos especialistas técnicos, após o que os ciclistas foram dar uma vista de olhos. O Primoz foi fazer o reconhecimento depois da Liège-Bastogne-Liège. Experimentámos diferentes pneus e configurações da bicicleta."

No entanto, as condições climatéricas poderão desempenhar um papel importante na etapa, uma vez que as previsões apontam para a possibilidade de chuva. De acordo com Aldag, isso pode mudar radicalmente a situação. "Na sexta-feira, mandámos alguém ver as pistas novamente. Porque quando vimos a pista, estava sempre molhada e isso dá origem a circunstâncias diferentes", explica Aldag.

Primoz Roglic é 4º na geral da Volta a França, a 1:36 de Tadej Pogacar

Aparentemente, os organizadores fizeram alguns ajustes nas chamadas estradas brancas, embora não se saiba até que ponto. "Além disso, a ASO anunciou que estava a trabalhar nas pistas no final de junho. Isso pode significar qualquer coisa. Será que apenas taparam alguns buracos com gravilha nova? Ou passaram por cima de tudo com uma máquina?"

Tal como as outras equipas com ambições na classificação geral, a Red Bull - BORA - hansgrohe fez tudo o que estava ao seu alcance para precaver todos os resultados possíveis da etapa, com o objetivo de ultrapassar a etapa complicada da forma mais suave possível. "Estamos preparados: temos 51 conjuntos de rodas prontos para os nossos oito ciclistas. Mas não deixa de ser uma lotaria. O segredo é não ter azar. É por isso que não sou um grande fã deste tipo de provas. É como se diz: não se pode ganhar o Tour, mas pode-se perdê-lo".