Avaliação CiclismoAtual 2023 | UAE Team Emirates: 9.06

Classificação - 9,06

Rúben Silva (CyclingUpToDate): 9. A UAE, o patrocinador, conseguiu o que queria: A vitória no ranking UCI. Mas não foram a equipa número 1 este ano. Mas não vou deixar que isso diminua em nada o que eles fizeram. 57 vitórias e Tadej Pogacar como cabeça de cartaz. Venceu Jaen Paraiso Interior, Andalucia, Paris-Nice, Volta à Flandres, Amstel Gold Race, Flèche Wallone, nacionais, Volta à Lombardia e o pódio no Giro dell'Emilia e no Campeonato do Mundo. Claro que também obteve um segundo lugar na Volta a França, onde lutou mas perdeu contra Jonas Vingegaard. No entanto, fez o que tinha a fazer. Adam Yates teve uma época fantástica e a melhor da carreira, João Almeida e Juan Ayuso também tiveram um bom desempenho quando estavam saudáveis. Todos os outros estavam à procura de pontos no World Tour. Claro que a equipa fez um bom trabalho, escolhendo um bom calendário e tendo vários ciclistas concentrados nessas corridas. Marc Hirschi, Diego Ulissi, Tim Wellens, Felix Grossschartner... todos eles tiveram bons resultados, enquanto Juan Sebastián Molano teve uma época forte e provou ser o sprinter da equipa depois de muitos outros terem saído - e estarem a sair.

Kieran Wood (CyclingUpToDate): 9. Tirando os heroísmos das Grandes Voltas da Jumbo-Visma, a UAE Team Emirates foi indiscutivelmente a Equipa do Ano. Os sucessos ao longo de toda a campanha, liderados, claro, pela superestrela que é Tadej Pogacar. Garantir um pódio na Volta a Itália através de João Almeida, Pogacar e Adam Yates no pódio da Volta a França e Juan Ayuso a ser o "melhor do resto" na Volta a Espana, somar a isso dois sucessos em monumentos e o Paris-Nice de Pogacar, uma vitória na Volta a Romandia através de Yates e muito mais, foi uma verdadeira época para ser recordada, apesar de ter faltado uma vitória em Grandes Voltas.

Ondřej Zhasil (CyclingUpToDate): 9.5. Podemos mesmo culpar a UAE Team Emirates por perder o Tour contra o extraterrestre de Fisher's bay? Tadej esteve a voar durante todo o ano, vencendo três vezes a Volta à Lombardia, ganhando uma das edições mais épicas da Volta à Flandres e duas das três clássicas das Ardenas. 7 etapas de Grandes Voltas, três pódios de Classificação Geral, dois monumentos e três grandes clássicas... não é assim tão mau para um "ano mau", pois não?

Juan Larra (CiclismoAlDia): 9,5. Marcar mais pontos do que o Jumbo-Visma no ano em que a equipa holandesa conseguiu vencer as três grandes voltas diz muito sobre a consistência de uma equipa da UAE Team Emirates, numa campanha em que Tadej Pogacar não conseguiu vencer a Volta a França pelo segundo ano consecutivo. Apesar disso, o seu ano é uma besta, com vitórias na Lombardia, Flandres, Flèche Wallonne ou Paris-Nice, várias etapas do Tour e muito mais. Adam Yates também teve um grande ano, terminando em terceiro no Tour, ou João Almeida, terminando em terceiro no Giro. Juan Ayuso terminou em quarto lugar na Vuelta. Já dissemos que a época de Pogacar, por si só, merece um "A", mas houve muitos mais ciclistas secundários na UAE, como Vine, Molano ou um ressuscitado Hirschi.

Jorge Borreguero (CiclismoAlDia): 9. Não se pode falar de um ano perfeito para a UAE Team Emirates, pois no seu principal objetivo, a Volta a França, foram derrotados pelo segundo ano consecutivo pelo Jumbo-Visma. No entanto, com 28 vitórias ao nível do World Tour e um Tadej Pogacar que domina cada vez mais (apesar da derrota no Tour, acrescenta mais dois Monumentos ao seu palmarés, um Paris-Nice, um Flèche Wallone e uma Amstel Gold Race), a UAE foi, sem dúvida, a segunda melhor equipa do pelotão este ano.

Victor Gonzalez (CiclismoAlDia): 9,5. Tadej Pogacar tem sido monstruoso, Adam Yates tem-se destacado, Juan Ayuso voltou a mostrar no que se pode tornar e João Almeida confirmou-se como o ciclista consistente que é. A UAE Team Emirates não tem um 10 perfeito porque o seu objetivo era ganhar uma Grande Volta e não esteve perto de o conseguir, mas, de resto, merece grandes honras.

Filipe Pereira (CiclismoAtual): 9. Agora, UAE Team Emirates... Muito perto da perfeição, com aquela vitória falhada no Tour a separar tanto a equipa como Tadej Pogacar de uma das melhores épocas de todos os tempos. 2 monumentos, quase um hat-trick nas Ardenas. Mas a UAE não foi uma equipa de um homem só. Adam Yates teve provavelmente a melhor época da sua carreira, alcançando o seu primeiro pódio em Grandes Voltas, a vitória na geral da Volta à Romandia e, claro, o GP de Montreal. João Almeida também conseguiu o seu tão esperado pódio no Giro e Marc Hirschi mostrou sinais do seu antigo eu na Hungria e no Luxemburgo. Uma grande equipa, ofuscada pela química perfeita da Jumbo-Visma, mas a equipa de Pogacar está a crescer em qualidade, com uma aposta contínua nos jovens, como mostra a tripla vitória das classificações da juventude nas grandes voltas.

Carlos Silva (CiclismoAtual): 8.5. Que ano. Sem vitória em gerais de Grandes Voltas, é um grande fail para a equipa, sempre que têm mais uma vitória importante, para uma equipa como eles não têm motivos para grandes celebrações. Parece o Pogacar e os 3 mosqueteiros.

Ivan Silva (CiclismoAtual): 9. 3 pódios em Grandes Voltas, 3 camisolas da juventude conquistadas nas 3 Grandes Voltas, 2 monumentos, 2 Top 10's na Vuelta, vitórias em provas por etapas na Romandia, Renewi Tour, Paris-Nice e Tour Down Under, bem como vitórias em clássicas de 1 dia na Fleche-Wallone, Amstel Gold Race e Montreal. A UAE Team Emirates fica aquém do esperado apenas devido ao seu desempenho nas Grandes Voltas (onde se esperava uma vitória de Tadej Pogacar no Tour).

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