Ciclista espanhol, que venceu etapas nas 3 grandes voltas, anuncia que vai terminar a carreira no final de 2026!

Ciclismo
segunda-feira, 15 dezembro 2025 a 12:00
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Ion Izagirre confirmou que a renovação assinada com a Cofidis em outubro será a última da sua carreira profissional. Aos 36 anos, colocará um ponto final em 2026 numa carreira de grande sucesso, na qual venceu etapas nas três Grandes Voltas, feito ao alcance de muito poucos.
A confirmação foi dada pelo próprio corredor numa entrevista ao Cycling Report. Embora continue a competir ao longo de 2026, essa época marcará o fim de um percurso extenso e vitorioso.

Um palmarés impressionante

Izagirre tornou-se profissional em 2011 na Euskaltel-Euskadi. Ao longo da carreira, somou 18 vitórias e inúmeros resultados de topo, consolidando-se como um dos trepadores mais fiáveis e completos do ciclismo espanhol.
Além disso, Izagirre integra o grupo restrito de ciclistas com triunfos em etapas nas três Grandes Voltas. No seu palmarés destacam-se duas vitórias na Volta a França, uma na Volta a Itália e uma na Volta a Espanha.
O rol de conquistas do espanhol inclui ainda vitórias gerais em provas por etapas como a Volta à Polónia e a Volta à Comunidade Valenciana, além de triunfos parciais em corridas de uma semana de prestígio como Paris–Nice e a Volta à Suíça. A nível nacional, Izagirre também venceu os campeonatos de Espanha (duas vezes no contrarrelógio e uma na prova de fundo).
Ao longo da carreira, Ion Izagirre correu por várias equipas World Tour: Euskaltel-Euskadi, Movistar, Bahrain Victorious, Astana e, nesta fase final, Cofidis, a estrutura com que fechará a vida desportiva.
A despedida de Ion Izagirre surge pouco depois da do irmão mais velho, Gorka Izagirre, que terminou a carreira no final de 2024. Os dois partilharam equipa e aventuras no pelotão durante anos, deixando uma marca conjunta no ciclismo espanhol e internacional.
A sua última vitória chegou em 2023 na Volta a França. Voltará a ganhar antes de se retirar?
A sua última vitória chegou em 2023 na Volta a França. Voltará a ganhar antes de terminar a carreira?

Olhar detalhado ao percurso de Izagirre

No Giro de 2012, venceu em Falzes à frente de nomes como Alessandro De Marchi e Stef Clement, mestres das fugas na altura. Em 2014, sagrou-se campeão de Espanha após bater ao sprint final ninguém menos do que Alejandro Valverde, num final explosivo que, em teoria, favorecia Valverde.
Em 2015, conquistou a geral da Volta à Polónia, com participação de figuras como Ilnur Zakarin, Fabio Aru, Diego Ulissi, Sergio Henao e Mikel Nieve, entre outros. 2016 foi a sua melhor temporada, com o triunfo no prólogo da Volta à Romandia, batendo Tom Dumoulin e Geraint Thomas.
Nesse ano somou ainda um contrarrelógio na Volta à Suiça, superando Fabian Cancellara e Wilco Kelderman; o título nacional de contrarrelógio, batendo Jonathan Castroviejo; e a vitória em etapa na Volta a França, em Morzine, num Top 10 com Vincenzo Nibali, Joaquim Rodríguez e Romain Bardet.
Após épocas discretas em 2017 e 2018, regressou forte em 2019, vencendo a etapa final de Paris–Nice e surpreendendo ao conquistar a geral da Volta ao País Basco. Aí voltou a bater ciclistas de topo como Adam Yates, Tadej Pogacar, Mikel Landa e Enric Mas. Em 2020, completou a trilogia de etapas nas Grandes Voltas, ao erguer os braços em Formigal, vindo de uma fuga com Michael Woods, Rui Costa e outros.
Em 2021, repetiu o ouro no Nacional de Contrarrelógio, superando o tempo de David de la Cruz por 1 segundo. Em 2022, somou uma etapa na Volta ao País Basco, batendo Aleksandr Vlasov, Marc Soler, Daniel Martínez e Jonas Vingegaard no sprint final em Arrate. E em 2023, acrescentou uma segunda vitória na Volta a França, ganhando quase 1 minuto ao resto da fuga, naquele que é, até agora, o seu último triunfo profissional.
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