Valentin Paret-Peintre vence no Mont Ventoux e dá a 1ª vitória à França na Volta a França 2025. Pogacar e Vingegaard chegam "coladinhos"

Ciclismo
terça-feira, 22 julho 2025 a 16:50
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Valentin Paret-Peintre escreveu o seu nome na história ao triunfar na 16ª etapa da Volta a França 2025, que terminou no lendário Mont Ventoux. O ciclista francês da Soudal - Quick-Step venceu com autoridade e deu à França a tão aguardada primeira vitória nesta edição da prova. Já entre os favoritos, Jonas Vingegaard voltou a atacar Tadej Pogacar, mas os dois chegaram juntos ao alto do Gigante da Provença.
A etapa começou com um perfil plano e um ritmo verdadeiramente alucinante, com o pelotão a rolar a uma média de 50 km/h rumo ao sopé da mítica subida. Esta intensidade teve impacto direto na corrida, com muitos a pagarem caro o esforço inicial. Mas antes de chegar à subida final, viveu-se uma longa batalha pela formação da fuga, que demorou cerca de uma hora a definir-se.
No total, 34 corredores integraram a escapada do dia, entre os quais vários trepadores de peso e dois companheiros dos principais candidatos à geral: Marc Soler e Pavel Sivakov por parte da UAE, e Tiesj Benoot e Victor Campenaerts pela Visma. Com vento contrário nos quilómetros finais do Ventoux, o aspeto tático ganhava ainda mais relevância.
Desse grupo destacado, Julian Alaphilippe e Matteo Trentin, da Tudor, lançaram-se ao ataque juntamente com Enric Mas, Simone Velasco, Thymen Arensman, Jonas Abrahamsen e Fred Wright. Os sete ganharam cerca de 1:30 minutos para os seus perseguidores diretos e mais de seis minutos para o pelotão antes da subida final.
Alaphilippe tentou várias vezes isolar-se na primeira fase da subida, mas foi Enric Mas quem conseguiu destacar-se, deixando para trás o francês e Arensman e parecendo encaminhado para a vitória. No entanto, as encostas do Ventoux acabaram por ser demasiado exigentes. Vindo de trás, Ben Healy, com aspirações à classificação geral, aumentou o ritmo e alcançou Mas a 3,6 km do fim, acompanhado por Paret-Peintre. Seguiu-se uma sucessão de ataques que eliminou alguns dos rivais, mas sem grande sucesso, já que os ciclistas voltavam a reagrupar-se. Santiago Buitrago conseguiu juntar-se ao grupo, e no último quilómetro, Ilan van Wilder fez a ponte para a frente da corrida.
O belga puxou na frente e impediu que Vingegaard e Pogacar se aproximassem. No derradeiro sprint, Ben Healy foi o primeiro a lançar-se, mas Paret-Peintre colou-se à sua roda e ultrapassou-o nos metros finais para conquistar a maior vitória da sua carreira. Healy terminou em segundo e Buitrago completou o pódio da etapa.
Já no grupo dos favoritos, a Team Visma | Lease a Bike subiu o ritmo na aproximação ao Chalet Reynard, com Sepp Kuss a liderar o trabalho. A 7 quilómetros do topo, Vingegaard desferiu um ataque explosivo, mas Pogacar respondeu sem hesitações. O dinamarquês voltou à carga após o trabalho de Benoot e Campenaerts, mas, uma vez mais, o esloveno não cedeu. Nos últimos dois quilómetros, Pogacar tentou surpreender, mas Vingegaard voltou a colar. Na meta, Pogacar ganhou apenas um segundo, num duelo que voltou a terminar em equilíbrio.

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