Um dos ciclistas mais experientes do pelotão na Volta a França de 2024, Geraint Thomas, de 38 anos, vai iniciar a sua 13ª campanha na Grand Boucle.
"Se as minhas contas estiverem corretas, vou começar amanhã a minha 241ª etapa do Tour", escreveu o galês na sua conta oficial do X antes da abertura da 111ª Volta a França, no sábado. "E acreditem em mim, não se tornam mais fáceis. Mas as emoções nunca mudam e mal posso esperar por isso. Espero que todos apreciem as próximas três semanas. O meu 13º Tour está a chegar."
"G" estreou-se em Grandes Voltas na Volta a França de 2007 pela Barloworld, só três anos mais tarde, ao serviço da Team Sky, é que Thomas deixou a sua marca no evento mais importante do ciclismo. Ao terminar em 2º lugar na etapa 3, atrás de Thor Hushovd, Thomas envergou a camisola de melhor jovem, mantendo-a durante 4 dias, um feito que viria a superar um ano mais tarde, quando vestiu a Camisola Branca durante seis dias em 2011.
O melhor desempenho da carreira de Thomas foi, sem dúvida, na edição de 2018 da Volta a França. Depois de ter sido remetido para a função de gregário de luxo de Chris Froome nos anos anteriores, Thomas teve a sua oportunidade de co-liderar em 2018 e aproveitou-a ao máximo. Com Froome a tentar ganhar a sua 4º Grande Volta consecutivo (depois do Tour 2017, Vuelta 2017 e Giro 2018 ed.), Thomas emergiu como o ciclista mais forte da então Team Sky.
Thomas venceu a 11ª etapa em La Rosière Espace San Bernardo, ganhou 20 segundos ao seu principal rival Tom Dumoulin e vestiu a camisola amarela. Na etapa seguinte, Thomas voltou a vencer no mítico Alpe d'Huez e reforçou ainda mais a sua liderança na classificação geral. No final, apesar dos melhores esforços de Dumoulin, não foi possível parar o galês, que garantiu o Maillot Jaune e o seu primeiro - e até agora único - triunfo numa Grande Volta.
No Tour de France de 2024, parece voltar às funções de gregário da INEOS Grenadiers para Carlos Rodriguez, a principal esperança da equipa na geral. Desta forma, Thomas continua a ser importante para a luta pelo pódio, através do apoio ao ciclista espanhol. Poderemos também ver o britânico voltar a integrar um comboio de sprint para ajudar o seu compatriota e antigo colega de equipa Mark Cavendish a tentar bater o recorde das 34 etapas na Volta a França?