Ide Schelling espera garantir um lugar ao lado de Mark Cavendish na Volta a França com um Dauphine impressionante: "O oitavo lugar na equipa ainda está em aberto"

Mark Cavendish vai embarcar na última Volta a França da sua carreira no final deste mês, fazendo uma última tentativa de conquistar a 35ª vitória numa etapa da Volta a França e ultrapassar o grande Eddy Merckx no processo.

Um lugar ao lado do Míssil de Manx na sua última Volta à França é um prémio muito ambicionado pelos ciclistas da equipa Astana Qazaqstan. Um dos que esperam ter a oportunidade de mostrar o seu valor é o holandês Ide Schelling. Atualmente em ação no Criterium du Dauphine, Schelling está ansioso por deixar os seus empregadores sem opção de o deixarem de fora, destacando-se esta semana.

"O oitavo lugar na equipa ainda está em aberto, por isso será um clássico Dauphine, onde tenho de me mostrar", diz o antigo homem da BORA - hansgrohe em conversa com a AD do Criterium du Dauphine em França. Schelling também já teve sucesso na sua única participação anterior na Volta a França, vestindo a camisola das montanha em 2021.

No entanto, ultimamente, o alemão tem sentido dificuldades para encontrar a sua melhor forma e, desde que se mudou da BORA - hansgrohe para a Astana Qazaqstan Team, Schelling tem lutado constantemente para voltar ao seu melhor, sendo as suas lutas mais recentes o resultado de uma doença que forçou um abandono no País Basco. "Não me atrevo a dizer com certeza se foi isso. Mas sei que me incomodava muito".

Como já foi referido, a oportunidade de trabalhar ao lado de um dos maiores sprinters de sempre do ciclismo na sua última Grande Volta é muito atrativo não só para Schelling, mas também para toda a equipa Astana Qazaqstan. Quem irá assegurar os lugares à volta de Cavendish? Só o tempo o dirá.