Kevin Vauquelin promete atacar na 4ª etapa da Volta a França 2025: "Quero a Amarela"

Kevin Vauquelin continua a dar nas vistas na Volta a França 2025. Na terceira etapa, marcada por tensão crescente e quedas nos quilómetros finais, o jovem líder da Arkéa - B&B Hotels conseguiu proteger a camisola branca da juventude e com a chegada a Rouen no horizonte, começa a sonhar mais alto.

“No início do dia, estava tudo muito calmo, afinal nem sequer tivemos chuva”, relatou o francês, descrevendo o início pacífico da jornada até Dunkerque. Contudo, o ambiente no pelotão mudou radicalmente após a única subida categorizada do dia, nos arredores de Cassel. “Depois de Cassel, a situação tornou-se muito nervosa”, reconheceu Vauquelin.

Apesar do nervosismo instalado, o ciclista de 24 anos conseguiu escapar ao caos que marcou os últimos quilómetros. “Nunca é bom ver os outros caírem, mas pessoalmente tentei manter uma distância segura e consegui evitar as quedas”, explicou, aliviado. A poucos metros, viu a sorte virar para um dos seus principais adversários na luta pela juventude: “Quando o Remco caiu a cerca de 5 quilómetros do fim, eu estava mesmo atrás dele, mas consegui evitá-lo.”

Já antes disso, Vauquelin enfrentara outro momento delicado no sprint intermédio. “Estava nos primeiros lugares, mas correu tudo bem, consegui afastar-me deles. Ainda assim, é uma pena ver alguém abandonar num sprint intermédio”, referindo-se a Philipsen.

Apesar dos sobressaltos, o balanço é positivo para o líder da Arkéa. “Passar o dia com a camisola branca foi ótimo. É bonito e senti-me motivado durante toda a etapa.” Com moral em alta e boas sensações, Vauquelin vira agora atenções para a quarta tirada, com final em Rouen, onde acredita poder brilhar.

“É um percurso que me agrada. Não o vi, mas tenho amigos e familiares que já lá estiveram e que me fizeram uma descrição”, confidenciou. Com um perfil explosivo e capaz de lidar com subidas curtas e ritmos elevados, o francês poderá beneficiar do terreno acidentado antes da chegada para lutar por um triunfo de etapa e talvez algo mais.

“É claro que estou a pensar na camisola amarela. Não sei se me vão marcar, mas eles sabem que não tenho como objetivo a classificação geral. No entanto, seria óptimo usá-la na etapa de Caen. O que quer que aconteça, acontece. Veremos”, concluiu.