Atacou e terminou em segundo atrás de Mathieu van der Poel na E3 Saxo Classic, venceu isolado a Gent-Wevelgem com um impressionante ataque a solo e conquistou o segundo lugar na Volta à Flandres, superando Van der Poel e Wout van Aert no sprint.
Mads Pedersen está, sem dúvida, a viver a melhor primavera da sua carreira - e chega à
Paris-Roubaix como um dos grandes favoritos à vitória.
"Não há razão para não estar feliz. A minha campanha de clássicas já correu muito bem. Por isso, podemos abordar a Paris-Roubaix com otimismo e com a ambição de vencer", afirmou o dinamarquês à CyclingPro.net.
Pedersen não esconde o peso que coloca sobre os seus próprios ombros. O documentário Chasing Cobbles deixou claro que o campeão do mundo de 2019 tem como objetivo conquistar um Monumento antes do fim da carreira. Este domingo será a sua última oportunidade na presente temporada. "Estarei na melhor forma da minha vida? Não sei, mas estou certamente em grande forma. Nunca estive tão bem nas clássicas", garantiu.
Com uma formação sólida da
Lidl-Trek a seu lado, Pedersen poderá contar com uma importante margem táctica. Nomes como Jasper Stuyven - peça-chave na Flandres -, Jonathan Milan e outros roladores experientes garantem-lhe apoio de peso ao longo das estradas traiçoeiras do norte de França.
A preparação, tal como no fim de semana passado, seguiu um plano já testado. "Copiámos a nossa preparação para a Volta à Flandres. Isso significa: descanso na segunda-feira, treino intenso durante três dias e depois descanso novamente".
Ainda assim, a incerteza paira sobre o que poderá acontecer numa edição de Paris-Roubaix marcada por vento e setores potencialmente enlameados. "É difícil dizer. Vai depender do vento e de como a corrida se desenrola. De qualquer forma, será uma batalha feroz. Esta corrida deve adaptar-se um pouco melhor a mim, embora já tenha tido edições menos conseguidas. No entanto, esta é a clássica que melhor se adequa às minhas características", concluiu Pedersen.