Marc Hirschi acredita que tem a chave para derrotar a UAE e Pogačar nas clássicas: "Pode ser uma vantagem eu saber como as coisas funcionam na UAE"

Quando se procuram ciclistas para potencialmente desafiarem Tadej Pogacar esta primavera, o suíço Marc Hirschi, antigo colega de equipa na UAE Team Emirates - XRG, está, com razão, no topo da lista. Atualmente a correr pela Tudor Pro Cycling Team e a formar uma dupla de respeito nas clássicas com Julian Alaphilippe, será que o conhecimento interno de Hirschi do seu tempo na UAE pode ser fundamental?

"Será uma loucura ser concorrente do Tadej", prevê o suíço de 26 anos em comentários recolhidos pela Wieler Revue, admitindo que será difícil acabar por levar a melhor sobre o seu antigo colega de equipa em 2025. "Será que ele pode ser derrotado? Mostra poucas fraquezas, mas vamos tentar. Também é difícil para ele estar sempre a um nível tão elevado. Todos esperam que ele ganhe. É uma novidade se ele não ganhar".

No entanto, como já foi referido, o facto de Hirschi ter passado as últimas quatro épocas ao lado de Pogacar, participando em corridas de um dia ao serviço da UAE Team Emirates, pode dar ao suíço um conhecimento interno que muitos dos rivais do campeão do mundo não têm. "Pode ser uma vantagem eu saber como as coisas funcionam na UAE, mas quando o Tadej está lá as táticas são claras para todos", avalia Hirschi honestamente. "Nas corridas mais pequenas posso talvez beneficiar porque sei como pensam os diretores desportivos da UAE, mas nas grandes corridas o Tadej é o líder indiscutível e só temos de esperar que o consigamos acompanhar".

No entanto, com Hirschi e o já mencionado Alaphilippe, a Tudor tem certamente dois verdadeiros candidatos às grandes corridas de um dia em 2025. "Somos o mesmo tipo de ciclista, mas para vencer alguém como Pogacar teremos de melhorarmos um ao outro e precisamos um do outro. Quando assinei o meu contrato com a Tudor Pro Cycling, não sabia que o Julian viria, mas a situação é completamente diferente da que tinha na UAE", diz Hirschi, que viu as suas oportunidades algo limitadas na sua antiga equipa graças ao brilhantismo de Pogacar. Trabalhei com ele (Sebastian Deckert) na Team Sunweb, que foi o meu treinador quando ganhei uma etapa na Volta a França em 2020. E também me apoiou quando me tornei campeão do mundo entre os sub-23 em 2018. Foi uma razão importante para escolher a Tudor. Sebastian sabe exatamente que sessões de treino funcionam para mim e como é o meu carácter".

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