Wout van Aert confirmou a sua presença nas corridas de um dia do Worldtour do Canadá, no
GP do Québec e no
GP Montreal, agendadas para este fim de semana, apesar de ter enfrentado recentemente um novo episódio de doença após a Volta à Alemanha.
O belga reconheceu que a preparação para as derradeiras provas da temporada não foi simples, mas garante que voltou a ganhar ritmo nos treinos e que está motivado para fechar a sua campanha de 2025 de forma positiva.
"Não me senti muito bem depois da Volta à Alemanha", declarou Van Aert ao VTM/Het Laatste Nieuws, durante o criterium de derny anual em Wetteren, poucos dias antes da viagem transatlântica. "Foi por isso que decidimos não participar na Clássica da Bretanha, em Plouay. Mas na semana passada voltei a treinar bem. Estou motivado para conseguir um bom resultado no Canadá, especialmente no Quebéc".
A doença volta a interferir na recuperação
O ciclista da
Team Visma | Lease a Bike, de 30 anos, já conhece bem os contratempos. A sua época de 2025 foi marcada por quedas, falta de consistência e doenças inoportunas, sendo esta última mais uma vez um obstáculo quando procurava consolidar os sinais encorajadores deixados na Volta à Alemanha, onde voltou a dar mostras de se aproximar do seu melhor nível.
"Em Hamburgo e na Alemanha, apercebi-me de que só gosto mesmo de correr quando consigo estar a um certo nível", explicou Van Aert. "Se não sou suficientemente forte para lutar pela vitória, não é agradável. Mas durante a Volta à Alemanha, as coisas estavam a ir na direção certa e comecei a divertir-me novamente na bicicleta".
O Canadá será a última deslocação internacional de Van Aert em 2025, antes de encerrar a temporada no Super 8 Classic, em solo belga. Ainda que os grandes objetivos do ano já tenham ficado para trás, o belga mantém a ambição de terminar em força, caso a sua condição física o permita.
O último esforço antes do merecido descanso
"O objetivo é encerrar a época de uma forma positiva", sublinhou. "É claro que as corridas mais importantes já foram disputadas, mas isso não significa que estas não sejam importantes".
As provas canadianas, agendadas para 12 e 14 de setembro, são tradicionalmente a última grande montra para os especialistas das clássicas antes da longa pausa de inverno. Para Van Aert, que lidou com fadiga física e mental ao longo do ano, representam também um derradeiro teste de resiliência. "Ainda não está claro quando voltarei a correr depois da Super 8", acrescentou. "Ser capaz de relaxar completamente durante algum tempo também é importante".