"Podia rolar 100, 150 quilómetros com ele..." A lenda do ciclismo que gostaria de treinar com Mathieu van der Poel

Ciclismo
sábado, 06 dezembro 2025 a 8:00
Van der Poel
Uma geração antes de nomes como Mathieu van der Poel e Wout van Aert, Zdenek Stybar dominou o ciclocrosse e assinou uma transição soberba para a estrada, onde foi um dos melhores nas clássicas do empedrado. Reformado em 2023, já não segue o tipo de plano de treino que cumpria quando competia, mas continua a acompanhar a modalidade e as suas estrelas de muito perto.
Stybar tornou-se profissional em 2006 e durante muitos anos foi um dos maiores rivais de Sven Nys. Nas épocas de 2022-2023 e 2023-2024, contudo, ainda alinhou no mesmo pelotão que Thibau Nys, nos derradeiros anos da sua carreira. Para Stybar, que viveu na Bélgica durante a carreira e respirou a cultura desportiva do país, isso teve um significado especial.
“Gosto muito de ver o Thibau assim. Conheço-o desde que tinha dois anos. Já fazia descidas muito cedo e pensávamos: bem, isto não vai correr bem”, disse Stybar ao In de Leiderstrui. Nys júnior corre agora no topo da disciplina, após se sagrar Campeão da Europa no ano passado, em Pontevedra; e lidera atualmente a Taça do Mundo depois de vencer as duas primeiras rondas em Tabor - no país natal de Stybar, a Chéquia - e também em Flamanville.
thibau nys
Nys está em grande forma na temporada de ciclocrosse 2025-2026
Stybar aprecia acompanhar o belga, a quem está ligado há duas décadas. Com a qualidade dos resultados que apresenta, é possível que um dia consiga replicar a carreira de Sven Nys. “É também muito divertido seguir a sua carreira, tanto no ciclocrosse como na estrada. E é ótimo poder partilhá-la com o pai. É um sonho, por isso dá mesmo gosto acompanhar”.

Stybar gostaria de treinar com van der Poel

Stybar correu muitos anos na Quick-Step, passando o auge da carreira na equipa entre 2011 e 2022. Venceu corridas como a Strade Bianche, Omloop het Nieuwsblad, E3 Saxo Classic, Renewi Tour, bem como etapas na Volta a França e na Volta a Espanha. Mediu forças com nomes como Peter Sagan e Philippe Gilbert e, já nos últimos anos, com Wout van Aert e Mathieu van der Poel, tanto na lama como no empedrado da Bélgica e de França.
Admite que ainda gostaria de sair para treinar com o neerlandês, com quem sobretudo competiu na estrada, já que se afastou bastante do ciclocrosse após a época 2013-2014, precisamente antes da ascensão dos dois rivais geracionais. “Ainda podia ir dar uma volta com o Mathieu. Claro que em subida não conseguiria, mas ainda podia rolar 100, 150 quilómetros com ele. Não teria receio disso. Ficaria de rastos no fim, mas conseguiria perfeitamente pedalar com ele”.
aplausos 0visitantes 0
loading

Últimas notícias

Notícias populares

Últimos Comentarios

Loading