Primoz Roglic está de saída da
Jumbo-Visma depois de oito épocas na equipa. De acordo com os relatos, o seu novo destino é a BORA - hansgrohe e
Jens Voigt acredita que é o momento certo para o esloveno se separar dos seus empregadores de longa data.
"Primoz Roglic ouve o relógio biológico a contar", diz Voigt ao Eurosport. "Na Jumbo, o mais jovem e, de momento, também o mais forte, Jonas Vingegaard, será provavelmente sempre o líder. Com a Bora, por outro lado, estaria garantida essa liderança e poderia, mais uma vez, atacar o grande sonho da sua vida, a Volta a França.
Atualmente com 33 anos, Roglic já provou o sabor da vitória no Giro de Itália (2023) e na Vuelta a Espana (2019, 2020, 2021), faltando-lhe apenas a Volta a França no seu palmarés de Grand Tours. Como Voigt salienta, o tempo está a correr contra o esloveno se ele quiser juntar-se à lista de elite de ciclistas que ganharam as três maiores corridas por etapas do ciclismo.
Com nomes como Aleksandr Vlasov, Segio Higuita, Lennard Kamna, Jai Hindley e Emanuel Buchmann, há muitos talentos de escalada no BORA, mas a adição de Roglic dá o toque final, de acordo com Voigt. "Roglic garante-nos um pódio, independentemente do lugar onde começa. Ele ganha muitas vezes. Ainda falta um ciclista assim em Bora", conclui Voigt.