Paul Magnier continua a escrever uma história de supremacia raramente vista no ciclismo profissional. O jovem francês venceu novamente ao sprint na 4ª etapa da
Volta a Guangxi, somando assim a sua quarta vitória consecutiva na prova chinesa, num cenário que se tem repetido quase de forma idêntica desde o início da competição.
Apesar do percurso da etapa apresentar terreno montanhoso, a lógica voltou a ser a mesma: uma fuga combativa, um pelotão controlado e um desfecho previsível, com Magnier a impor-se com autoridade nos metros finais.
A jornada contou com uma fuga de qualidade composta por Stan Dewulf, Michael Valgren, Juan Pedro López, Simon Gugliemi, Logan Currie e Michael Leonard, um grupo sólido que obrigou o pelotão a gerir cuidadosamente o ritmo nas subidas para manter os sprinters em contacto.
O último resistente, Dewulf, foi alcançado a 12 quilómetros da meta, pouco antes da subida intermédia que animou a fase final da corrida. Aí, Jhonatan Narváez tentou surpreender, abrindo uma pequena vantagem de três segundos sobre Paul Double e Anthon Charmig. Logo depois, Niklas Behrens (Team Visma | Lease a Bike) lançou um ataque, mas o pelotão manteve-se compacto e neutralizou a investida a cinco quilómetros do fim.
Sprint em pelotão compacto: Magnier volta a ser imbatível
Tal como nas etapas anteriores, o final voltou a decidir-se num sprint em pelotão compacto. E, mais uma vez, Paul Magnier mostrou uma velocidade impressionante, selando a vitória com a confiança de quem domina por completo a corrida.
O francês superou Pavel Bittner e Jordi Meeus, que completaram o pódio do dia, confirmando a sequência de resultados que já começa a parecer inevitável.
Com quatro vitórias em quatro dias, Magnier consolida a liderança da classificação geral e da regularidade, num desempenho que reflete não apenas o seu poder explosivo, mas também a superior organização da sua equipa.
Num contexto em que os perfis das etapas são demasiado semelhantes, o domínio do jovem francês parece inquebrável — e, a cada chegada, o pelotão parece mais resignado à evidência de que, nesta Volta a Guangxi, Paul Magnier está simplesmente num nível acima de todos os outros.