Rudy Molard culpa a cafeína pelo aumento do número de quedas no pelotão: "Demasiada excitação"

A questão de saber se há ou não mais acidentes nas corridas de bicicleta é atualmente um tema quente, especialmente depois de um desastroso acidente na Volta ao País Basco, em que muitos ciclistas ficaram com clavículas partidas e outras lesões.

De acordo com Rudy Molard, da Groupama - FDJ, pode haver uma explicação simples para o aumento do número de acidentes... a cafeína, ou o efeito que a cafeína tem nos ciclistas. "É um disparate. Temos de estabelecer limites a não ultrapassar. Há demasiada tensão. Os rapazes estão demasiado zangados, demasiado excitados e já não pensam na queda", diz o ciclista de 34 anos ao Ouest-France.

Embora a cafeína não conste da lista de substâncias proibidas pela WADA, Molard acredita que os efeitos que tem nos ciclistas não podem ser ignorados. Como ele diz, a cafeína traz aos ciclistas "demasiada excitação". "Tendo dito que os ciclistas têm uma grande quota-parte de responsabilidade, temos também de nos colocar a seguinte questão: O que é que os leva a correr tantos riscos?" questiona Molard.

Ele também não está sozinho, o colega francês Lillian Calmejane também chamou recentemente a atenção para o potencial prejuízo, apontando "a famosa 'última garrafa' que 80% dos ciclistas tomam". Embora Calmejane não tenha a certeza de que a cafeína possa ser vista como o principal problema. "Não é segredo que muitos ciclistas consomem cafeína no final das corridas, mas não creio que seja esse o problema", conclui. "Há apenas adrenalina no pelotão."

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