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Tadej Pogacar está atualmente a um nível tal no ciclismo que parece imbatível. Ganhar dois monumentos, duas Grand Tours, o Campeonato do Mundo, mais de duas dezenas de corridas do World Tour num só ano... Não há qualquer dúvida de que o esloveno é o melhor ciclista do pelotão atualmente, mas simultaneamente muitos começam a colocá-lo entre os melhores da história da modalidade.
"Historicamente, podemos colocar o ano de Pogacar entre os grandes. Já o coloco em segundo lugar, atrás de Eddy Merckx. Cinco vezes no Tour, cinco vezes no Giro, na Vuelta, três vezes campeão do mundo e mais algumas coisas para além disso", disse José de Cauwer em declarações ao Sporza. "Teremos de esperar um pouco mais por isso. De momento, é o melhor ciclista do mundo". Mas isso não exclui a possibilidade de Pogacar um dia alcançar ou estar em termos semelhantes ao palmarés de Merckx, tendo em conta que só recentemente completou 26 anos de idade e parece ter tudo encaixado na perfeição na sua carreira.
O que Pogacar está a fazer parecia impossível no ciclismo moderno. Enquanto no tempo de Merckx havia pouca distinção entre trepadores, sprinters e outros, no ciclismo moderno os ciclistas especializam-se em terrenos muito específicos e destacam-se neles. O nível é também muito mais equilibrado, o que significa que, nas últimas décadas, poucos ciclistas conseguiram ter séries dominantes. É plausível argumentar que os feitos de Pogacar já são superiores aos de Alberto Contador, Chris Froome e Vincenzo Nibali, que prosperaram nas Grandes Voltas na última década.
Mas o que fez este ano, para além da sua carreira profissional desde 2019, proporcionou-lhe um excelente argumento para comparações com o melhor do desporto. De Cauwer, compatriota de Merckx, não se coíbe de colocar os dois numa posição já de si semelhante. Como exemplo perfeito, o ciclista da UAE Team Emirates tem atualmente, só por si, mais pontos UCI do que várias equipas do World Tour.
Atrás dele está outro talento geracional, mas que teve de se contentar com um lugar menor em várias ocasiões por ter um rival tão incrível. "Campeão do mundo de contrarrelógio, duplo campeão olímpico. Nunca ninguém o fez, porque era quase impossível, claro", diz de Cauwer, referindo-se a Remco Evenepoel. "Mas ele está mesmo ao lado disso. E se as pessoas têm de procurar o segundo melhor ciclista, então todos acabam por escolher o Evenepoel".
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