Tadej Pogacar e as expectativas para a etapa rainha: "A Amarela é para manter até domingo"

Ciclismo
sábado, 14 junho 2025 a 14:55
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O Critérium du Dauphiné pode muito bem ter sido definido esta sexta-feira, quando Tadej Pogacar lançou um ataque demolidor na Côte de Domancy, isolando-se e conquistando tempo precioso sobre os rivais. No entanto, o esloveno mantém os pés assentes na terra: o fim de semana reserva etapas de grande exigência, com subidas longas e altitude significativa, onde terá de defender a camisola amarela com inteligência e controlo.
“É sempre bom ganhar, mas o objetivo é manter a camisola de líder até domingo. Queremos fazer isso com a maior calma possível. Veremos se o conseguimos fazer. Hoje é uma etapa de montanha séria”, declarou Pogacar, numa entrevista matinal.
A jornada deste sábado apresenta um perfil completamente diferente da véspera. Enquanto a explosiva Côte de Domancy favoreceu um movimento solitário e letal, hoje o pelotão enfrenta três subidas categorizadas com mais de 15 quilómetros, incluindo a temida Madeleine, um colosso alpino onde se esperam movimentações decisivas.
Tadej Pogacar 
Tadej Pogacar 
“Temos de estar preparados para uma subida muito agressiva da Madeleine. Não só por causa do Jonas, mas por causa de toda a sua equipa. Veremos qual é a situação no topo. Mas espero fogo de artifício na primeira subida”, antecipou o líder da UAE Team Emirates.
O triunfo da véspera gerou inúmeros comentários sobre a forma como Pogacar atacou e ultrapassou Jonas Vingegaard com uma aceleração sentada, característica pouco comum entre os grandes trepadores. Confrontado com essa particularidade, o esloveno explicou com naturalidade o seu estilo de pedalar.
“Nem por isso. Toda a gente diz que eu me sento muito, mesmo quando estamos a debitar muita potência. Mas é assim que ando sempre”, respondeu, com um sorriso.
Desde que conquistou o título mundial em 2024, Pogacar tem sido mais vezes visto a lançar ataques potentes sem sequer se levantar da bicicleta, o que espanta adversários e analistas. A técnica, segundo o próprio, é mais uma questão de eficiência do que de estilo.
“Se quisermos dar um empurrãozinho extra, temos de nos apoiar nos pedais. Mas ontem o ritmo já era muito elevado para o verdadeiro ataque. Então não é preciso levantarmo-nos para pedalar mais alguns watts e acelerar. Depende do percurso. Mas eu gosto de ficar sentado”.
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