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Tadej Pogacar não se arrepende de ter falhado os Jogos Olímpicos de Paris: "No dia a seguir à Volta a França estava completamente destruído"
Ciclismoquinta-feira, 12 setembro 2024 a 17:00
2024 foi o ano de Tadej Pogacar. Depois de uma pausa nas corridas após o triunfo na Volta a França, o ciclista da UAE Team Emirates está um pouco inseguro quanto à sua forma no regresso à ação no GP Quebec, a 13 de setembro.
"O Quebec é uma corrida bastante aberta, mas, no passado, os ataques não funcionaram muito bem e muitas vezes chega-se ao sprint, mas o sprint é super difícil", antevê Pogacar na sua conferência de imprensa antes da corrida, em citações recolhidas pela Eurosport. "Mas aqui temos uma equipa forte, por isso vamos ver. Penso que podemos fazer uma corrida difícil e vamos ver como estão as pernas, se posso atacar ou esperar pelo sprint."
Embora, normalmente, Pogacar fosse o favorito quase indiscutível onde quer que fosse correr, dada a sua longa paragem pós-Tour, o esloveno não tem tanta certeza de que vai estar no seu melhor desta vez. "Normalmente, depois de um longo período sem corridas, a primeira corrida não é tão boa", admite o esloveno. "Mas vi no início do ano, na Strade Bianche, como foi a preparação para essa corrida e penso que posso estar bastante bem no Quebec, melhor do que nos anos anteriores, depois do longo período sem corridas, mas nunca se sabe."
Tadej Pogacar bateu Jonas Vingegaard na Volta a França 2024
Uma das razões pelas quais já passou tanto tempo desde que Pogacar colocou um número de corrida foi o facto de ter optado por não competir nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024, apesar de algumas pressões externas para competir. "Não gostei que muitas pessoas me pressionassem para ir aos Jogos Olímpicos, ligando-me e dizendo que 'eu devia estar lá, podia conseguir uma medalha fácil'", recorda. "Nada é fácil no ciclismo, especialmente os Jogos Olímpicos neste tipo de percurso. Penso que tomei a decisão certa, porque no dia a seguir à Volta a França estava completamente destruído".
"As pernas estavam cansadas, mas penso que foi uma época difícil desde a Strade Bianche até à Volta a França", conclui. "Estava sempre a todo o gás e estava em muito boa forma e, depois do Tour, quando desliguei, o meu corpo entrou em modo de paragem e senti-me bastante mal nas duas primeiras semanas."
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