A 7ª etapa da
Volta a França 2025 foi marcada por uma violenta queda do grupo dos homens da classificação geral, na luta pelo posicionamento à aproximação ao Mûr-de-Bretagne.
Entre os ciclistas que foram ao chão tivemos Joao Almeida, que foi o primeiro a cair, Santiago Buitrago, Ben Healy, Enric Mas, Louis Barre, Guillaume Martin e Jack Haig que se viu obrigado a abandonar corrida.
A velocidade naquele momento da corrida rondava os 60/70 kms/h e a concentração dos ciclistas era máxima. Especula-se sobre o posicionamento do Português da
UAE Team Emirates - XRG, que seguia na parte de trás do grupo, o intenso calor que se fazia sentir que acumulado com um dia longo em cima da bicicleta poderia ter causado um momento de distração, entre outras teorias.
Mas ao analisar as imagens televisivas, vendo e revendo os momentos que antecederam a queda, há pormenores que me chamaram à atenção.
Análise ao vídeo
Vejamos que
João Almeida é o primeiro homem a cair.
Instantes antes da queda consegue-se ouvir um barulho estranho, semelhante ao rebentamento de um pneu. Nas imagens televisivas,
na câmera frontal é possível ver uma "nuvem de ar" a vir do asfalto, idêntico ao rebentamento de um pneu, ao que se segue a queda do João Almeida.
Há outro vídeo onde é possível ver que
antes da queda, a Colnago já não tinha o pneu traseiro.
Análise ás fotografias
De seguida apresentam-se fotografias, que não sendo da melhor qualidade, dá para ver que a roda traseira da Colnago de João Almeida não tem pneu. É a única bicicleta que não tem pneu na amalgama de carbono que ali está.
Conclusão
A conclusão que retiro é que a queda de João Almeida nada teve a ver com o mau posicionamento, um toque de um ciclista, uma distração. Foi uma situação de corrida e um tremendo azar.