No final da tarde de hoje, será conhecido o novo campeão europeu de contrarrelógio. Na ausência de nomes como Remco Evenepoel e Wout van Aert,
Victor Campenaerts é a esperança dos belgas.
"Estou convencido de que vou correr bem", disse Campenaerts à
HLN, negando a ideia de qualquer fadiga após a
Volta a Espanha. "Também penso que a melhor preparação para um contrarrelógio continua a ser uma preparação específica, mas um calendário de corridas é composto por mais do que apenas um
Campeonato da Europa. Com a super-compensação certa, essa Vuelta vai compensar."
Quanto às suas hipóteses de conquistar o título, Campenaerts não tem tanta certeza. "Quase inexistentes, para ser honesto", admite, nomeando o seu principal adversário. "O
Stefan Küng correu muito bem em Espanha. Teve um pouco de azar na sua preparação: dores no joelho e Covid pouco antes do Tour. Durante o Tour e os Jogos Olímpicos não esteve no seu melhor por causa disso. Na Vuelta esteve absolutamente ao seu melhor nível e isso foi claramente visível no último contrarrelógio. Essa vitória foi tudo menos um acaso: a diferença foi grande e ele atingiu uma velocidade incrivelmente elevada. Vai conquistar o título sem qualquer problema".
"Já subi ao pódio quatro vezes (duas vitórias, uma prata e um bronze) e gostaria de ganhar outra medalha", continua Campenaerts. "Explorei o percurso e é certamente adequado para mim - são sobretudo troços longos e retos - mas é ainda mais um percurso para o Küng. Se tivesse havido uma subida como no Campeonato do Mundo, isso teria sido um pouco mais vantajoso para mim. Talvez os belgas devessem ter oferecido aos seus próprios ciclistas um percurso melhor", afirmou em tom de brincadeira.
"Não é propriamente uma corrida caseira - não sou de Hasselt nem de Zolder - mas faz algo a um ciclista ou atleta. Não conheço as estatísticas, mas vimos nos Jogos de Paris que a França ganhou um grande número de medalhas", conclui Campenaerts.
Küng conquistou a glória do contrarrelógio na Vuelta