Entre os dias 7 e 12 de abril, o pelotão enfrenta a Volta ao País Basco, uma prova conhecida pelo seu percurso exigente, ideal para trepadores e puncheurs, disputada numa das regiões mais emblemáticas da história do ciclismo. Antecipamos agora a segunda etapa da corrida com a nossa antevisão.
A jornada entre Pamplona e Lodosa, com 197,9 quilómetros, é a única oportunidade clara para os sprinters brilharem nesta edição da prova. Embora não se trate de uma etapa totalmente plana, o perfil não apresenta dificuldades suficientes para eliminar os homens rápidos, pelo que tudo indica que a chegada será decidida ao sprint.
Com cerca de 1600 metros de acumulado positivo, o dia será ondulado, mas não terá nenhuma subida particularmente selectiva. A última ascensão do dia atinge o topo a 17 quilómetros da meta e terá cerca de 2 quilómetros a 4% de inclinação média – insuficiente para causar danos significativos no pelotão.
O final, no entanto, requer atenção. Uma rotunda a 2,3 quilómetros da linha de chegada marca o início de uma descida rápida, onde o posicionamento será crucial. A 1,2 quilómetros da meta, o percurso encosta à margem do rio, com o último quilómetro a ser essencialmente plano, mas com uma ligeira curva à direita já dentro dos 300 metros finais.
Haverá 1600 metros de subida ao longo do dia, o que não é muito, e a subida final chega ao cume a 17 quilómetros do fim, com cerca de 2 quilómetros a 4%. Ninguém que queira lutar pela vitória da etapa será eliminado nestas subidas e é provável que haja um sprint de grupo;
Não será uma prova simples, com uma rotunda a 2,3 quilómetros do final, que conduz a uma descida onde as velocidades serão muito elevadas. A 1,2 quilómetros, chega-se à margem do rio e, a partir daí, o final é plano, com uma ligeira viragem à direita a cerca de 300 metros do final;
Sem vento significativo no dia e com temperaturas agradáveis e soalheiras.
Caleb Ewan destaca-se naturalmente como o principal candidato ao triunfo. O australiano da INEOS Grenadiers iniciou a sua temporada há poucas semanas, depois de um período conturbado em que chegou a ponderar o abandono da modalidade. No entanto, a equipa britânica ofereceu-lhe uma nova oportunidade, bem como um calendário favorável para regressar à ribalta. Apesar de não vencer ao mais alto nível desde 2021, Ewan terá aqui uma chance clara de acabar com esse jejum.
Os únicos outros sprinters puros à partida são Jon Aberasturi (Euskaltel-Euskadi) e Iúri Leitão (Caja Rural-Seguros RGA). Ambos são nomes habituados a lutar por vitórias em provas de menor expressão, mas neste contexto, assumem legitimamente o estatuto de favoritos, dado o reduzido número de velocistas no pelotão.
No entanto, este sprint poderá ser atípico. Dada a configuração do terreno e o perfil dos restantes candidatos, é provável que a luta pela vitória envolva também vários puncheurs, ciclistas explosivos capazes de sprintar num final mais selectivo. Nomes como Thibau Nys, Axel Zingle, Alex Aranburu, Ethan Hayter, Anders Foldager, Ide Schelling, Pau Miquel, Roger Adrià e Maxim Van Gils deverão estar atentos ás hesitações dos sprinters e prontos para aproveitar qualquer desorganização nos metros finais.
Previsão Volta ao País Basco 2ª etapa:
*** Caleb Ewan
** Axel Zingle, Iuri Leitão
* Thibau Nys, Alex Aranburu, Roger Adrià, Jon Aberasturi, Ethan Hayter, Anders Foldager, Ide Schelling, Pau Miquel
Escolha Caleb Ewan
Como: Chegada ao sprint de grupo regular
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Original: Rúben Silva