João Almeida com sentimentos mistos depois do segundo lugar no País Basco, revelando que caiu durante o reconhecimento: "Foi pena ter ficado tão perto"

Ciclismo
terça-feira, 08 abril 2025 a 9:31
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João Almeida começou da melhor forma a sua campanha na Volta ao País Basco, afirmando-se desde já como um dos principais candidatos à classificação geral. O português da UAE Team Emirates - XRG foi segundo no contrarrelógio inaugural e ganhou tempo a todos os seus rivais diretos, apesar de lamentar a curta diferença que o separou da vitória na etapa.

“Estou muito satisfeito. Senti-me bem, não me faltou nada até à meta, o que é sempre positivo. Só foi pena ter ficado tão perto do primeiro lugar”, afirmou Almeida após a sua prestação. “Para já, fico com o segundo posto, vamos ver como corre o resto da semana.”

O contrarrelógio de 16,5 quilómetros foi curto e explosivo, obrigando os ciclistas a manterem um ritmo elevado desde os primeiros metros. “Arranquei até um pouco mais rápido do que tinha planeado. Mas sendo um 'crono' curto, não há grande margem para gestão. Se se perde tempo no início, já não se recupera. E acho que toda a gente começou com muita força. Mesmo assim, estou satisfeito com as sensações”, explicou.

Enquanto nomes como Enric Mas ou Santiago Buitrago perderam mais de um minuto e hipotecaram já boa parte das suas ambições na geral, o ciclista das Caldas da Rainha posicionou-se como o mais forte entre os candidatos. Ainda assim, mantém cautela, apontando a força de rivais como Florian Lipowitz e Aleksandr Vlasov (ambos da BORA-hansgrohe), que também se destacaram no contrarrelógio, terminando em terceiro e quinto, respectivamente.

“Foi um esforço curto, que serve de bom indicador, mas não é decisivo. Há vários ciclistas em boa forma e será uma semana difícil. Mas até agora, tudo está a correr bem”, reforçou.

Almeida sofreu ainda uma pequena queda durante o reconhecimento do percurso, mas garantiu que não teve impacto no seu desempenho. “Foi leve, nada de especial. Felizmente, correu tudo bem durante o contrarrelógio.”

O percurso desta edição da Volta ao País Basco não é será o ideal para o português, que prefere subidas mais longas e menos explosivas, mas está determinado a tirar o máximo proveito das suas capacidades: “Prefiro subidas mais longas do que curtas e íngremes, mas é igual para todos. O importante é dar tudo até à meta e ver como a corrida se desenrola.”

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