Carlos Rodríguez sem brilho, mas com a regularidade habitual: "Não foi a minha melhor corrida, mas é uma boa preparação para o Tour"

Ciclismo
segunda-feira, 16 junho 2025 a 11:37
rodriguez
O Critérium du Dauphiné 2025 terminou de forma discreta para Carlos Rodríguez, encerrando uma temporada até agora modesta para o líder da INEOS Grenadiers. A forma e o fulgor exibidos na Volta a França de 2023, e nas exibições iniciais de 2024 em corridas como a Volta ao País Basco e a Volta à Romandia, parecem neste momento distantes. Nos últimos meses, o ciclista espanhol tem enfrentado dificuldades em reencontrar o seu ritmo, quer nas sensações sobre a bicicleta, quer nos resultados alcançados.
Apontado como o nome forte da INEOS para liderar a equipa na próxima Volta a França, Rodríguez concluiu o Dauphiné em nono lugar da classificação geral. Um resultado que, embora sólido no papel, esconde uma ausência marcante nos momentos decisivos da corrida. Ao contrário de Enric Mas, que protagonizou ataques na etapa final, Rodríguez manteve-se sempre à margem da luta direta com os principais favoritos. A sua prestação foi regular, mas nunca ameaçadora, um desempenho que, a poucas semanas do Tour, levanta mais perguntas do que certezas.
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Num comunicado da INEOS após a prova, Rodríguez reconheceu que a corrida ficou aquém do desejado, mas mostrou-se otimista quanto à preparação para o grande objetivo do ano.
"Não foi a minha melhor corrida, mas é uma boa preparação para a Volta a França, e isso é o mais importante. Estou contente por ter sobrevivido todos os dias, lutando para conseguir uma boa posição na geral. Estou muito grato aos meus colegas de equipa porque acreditaram em mim e fizeram um excelente trabalho para me apoiar. Claro que queria estar mais acima na classificação geral, mas as coisas são como são. Dei o meu melhor e isso é o máximo que posso pedir".
A temporada de 2025 tem representado um claro passo atrás para Carlos Rodríguez. Começou com um sexto lugar na Volta à Comunidade Valenciana, mas não conseguiu deixar marca no UAE Tour, onde abandonou na sétima etapa. Na Liege-Bastogne-Liege ficou num modesto 33.º lugar e não conseguiu defender o título conquistado no ano anterior na Romandia, terminando em 6º. O nono lugar agora alcançado no Dauphiné reforça uma linha de resultados algo cinzenta.
O contraste com o desempenho de 2024 é evidente. Há um ano, Rodríguez chegou ao Tour com um segundo lugar no País Basco, uma vitória sólida na Romandia e um quarto posto no Dauphiné. Acabaria por terminar a Volta a França em sétimo lugar da geral, um resultado que lhe garantia projeção para o futuro como potencial líder de equipa em grandes voltas. Agora, a grande dúvida é se conseguirá retomar esse percurso ascendente ou se a INEOS alinhará na Volta a França sem uma real ameaça para a classificação geral.
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