Filippo Ganna vai trabalhar para Geraint Thomas: " Não vim para ganhar a Camisola dos Pontos"

Bicampeão do mundo de contrarrelógio individual, Filippo Ganna reinventou-se no final da época de 2023, participando em sprints de grupo na Volta a Espanha. Este facto levou a que alguns considerassem o poderoso ciclista da INEOS Grenadiers como uma aposta para a Maglia Ciclamino na próxima Volta a Itália;

No entanto, quando questionado sobre as perspectivas de tal cenário numa conferência de imprensa antes da corrida, Ganna não pareceu muito entusiasmado com o facto. "As etapas ao sprint vão ser complicadas para mim, não sou um sprinter, não é o meu papel. No ano passado, na Vuelta, atirei-me aos sprints porque o Geraint Thomas me disse para o fazer e estivemos perto de conseguir vencer muitas vezes", explica Ganna. "Com os nomes que estão aqui será difícil, mas estamos cá e vamos tentar, vamos ver o que poderá acontecer. Não vim para ganhar a Maglia Ciclamino, mas para dar apoio aos meus colegas de equipa e, se possível, tentar uma vitória numa etapa."

Leia também

Emanuel Duarte acredita que o doping no ciclismo português é coisa do passado : "O ciclismo agora está limpo"

Depois de ter usado a Maglia Rosa no passado, este ano a falta de um contrarrelógio para abrir a corrida torna as coisas um pouco mais difíceis para o italiano voltar a vestir a camisola cor-de-rosa. "Obviamente, uma etapa de estrada comparada com um contrarrelógio tem muitos mais factores e pontos de interrogação. Tentámos simular a etapa que terá lugar no sábado, fazendo subidas e rampas semelhantes às da etapa para tentar ter sensações semelhantes às desse dia. Obviamente, na corrida tudo será diferente: há adversários que nos podem colocar em dificuldades, mas vamos tentar fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para, pelo menos, tentar. Se conseguirmos, iremos celebrar. Obviamente, em Oropa, no dia seguinte, será muito exigente, um primeiro dia de testes para os homens da classificação geral e para os trepadores, por isso, para mim, chegar a Novara poderá vir a ser muito difícil."

"Começar um Giro d'Italia e sentir o apoio dos italianos nas bermas das estradas, dá-me uma motivação extra, por isso estou feliz por participar na corrida", conclui o jovem de 27 anos. "Além disso, partir para o Piemonte é verdadeiramente emocionante. Regressaremos a Turim onde começámos 2021 com um belo contrarrelógio, mas desta vez em Turim teremos uma etapa será muito exigente."

Leia também

EF Education-EasyPost revela o "8" sem Hugh Carthy; Esteban Chaves e Simon Carr para a Volta a Itália

Maxim van Gils fecha a primavera com chave de ouro na Clássica Eschborn-Frankfurt: "É uma verdadeira loucura, tudo correu na perfeição esta época"

INEOS Grenadiers

@INEOSGrenadiers

·Follow

The Road to Rome starts here 🇮🇹🔜 Meet our 2024 #GirodItalia team 👊

1.8K

Reply

Copy link

Read 26 replies